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Desde pequena que eu acreditava no “destino”, ou seja, acreditava que tudo o que ocorria na minha vida era causado por algo externo e não pela minha atitude, pelas minhas crenças e pelos meus pensamentos em relação à vida.

Quando olho para trás e penso na minha vida desde o início da minha adolescência até há um ano, vejo-me como quem vivia no fundo de um poço, sem ter consciência disso.

Achava que aquilo é que era viver, mas no fundo, sabia que deveria haver mais para além daquilo. Mas limitava-me àquela realidade, e pensava por vezes : se isto é que é vida, não sei se quero viver durante muito tempo.

Até que um dia, alguém acenou cá de cima, e disse: Aqui em cima faz sol!” e nesse momento passei a tomar consciência que havia mais para além das paredes daquele poço.

Então, esse alguém, mandou uma corda cá para baixo e disse para eu subir.

E eu pensei, ou subo ou fico aqui à espera de morrer. E então agarrei a corda e comecei a subir. Não subi sozinha. Tive alguém que de certa forma me foi apoiando nessa subida.

Mas lá em baixo ficaram pessoas que eu amo. Mas será que eu tinha o direito de as obrigar a subir?

Não, não tinha! Elas também viram a corda e agarraram-na. Mas mesmo antes de começarem a subir, desistiram.

E hoje, aqui estou eu fora do poço, mas estou tão perto dele como as pessoas que lá ficaram.

Por vezes, fiz umas pausas na subida, e algumas vezes recuei também.

Mas isso é vida. Uma dança, que a cada momento pode mudar de coreografia, de ritmo e até de par.

E essa dança somos nós que a criamos. Somos nós que escolhemos o ritmo através das nossas palavras, das nossas ações, dos nossos pensamentos.

Então, temos que estar atentos para que não nos vejamos ,seja no fundo do poço, ou seja em qualquer outro lugar onde não que queiramos estar.

Ângela Barnabé

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