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Querer fazer bem – 178 de 365

fazer bem

Escrever diariamente estes textos têm-me feito refletir bastante na minha vida e na minha conduta. Aliás o intuito, destes textos é isso mesmo.

Tenho lido coisas que escrevi e isso fez-me pensar em quanto eu já cresci e mudei. Isso também me fez pensar no futuro.

Será que é bom eu estar a escrever coisas que provavelmente daqui a uns meses já não farão o mesmo sentido? Será que estou a fazer bem?

Estas perguntas são estúpidas, eu sei, mas fizeram-me pensar no tempo em que eu passo a adiar as coisas com medo de não fazer bem.

Daqui a uns meses espero estar a escrever textos bem melhores que estes. Não porque os que eu esteja a fazer hoje não sejam bons; mas sim porque a cada dia que passa estou em crescimento.

Querer fazer bem só atrapalha. Posso querer dar o meu melhor ( e isso é algo que pretendo sempre), mas enquanto não me libertar da perfeição vou estar sempre a fazer as coisas numa postura de medo de errar.

Se eu confiar, se permitir a mudança e se me aceitar como sou tenho que a certeza que vou sempre fazer o melhor, seja para mim própria, seja para o mundo.

Obrigado!

Ângela Barnabé

O milagre da vida – 85 de 365

milagre

É incrível o quão maravilhosa a vida é.

Tudo o que aconteceu na minha vida até hoje foi perfeito.

Por muito que eu tenha negado isso; por muito que eu quisesse as coisas de forma diferente, à minha maneira; não posso negar que, se as coisas fossem de acordo com a minha vontade, não poderia estar onde estou hoje.

E onde me encontro hoje é o lugar ideal. Não só no sentido “físico”, mas em todas as áreas da minha vida.

E se alguma coisa “empanou”, se o resultado foi aquém daquilo que poderia vir a ter sido, a responsabilidade é totalmente minha.

É necessário reaprender a viver para conseguir apreciar o milagre da vida, ou melhor, desaprender a viver desta maneira, que apenas me afasta da vida e daquilo que importa.

Eu sempre tive razão. Aliás é fácil arranjar provas para aquilo que acredito, porque aquilo que acredito é aquilo que se materializa na minha vida.

Quando acreditei que a vida era “madrasta”, aquilo que experienciava era isso mesmo.

Mas quando expandi a consciência e vi que a vida era aquilo que eu queria que ela fosse, pude escolher uma vida de bem-estar, que a cada dia que passa é melhor e melhor.

A vida é um milagre e está repleta de milagres. Só tive que abrir os olhos para o puder apreciar.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Blaise Vonlanthen on Unsplash

Tudo acontece na perfeição – 79 de 365

perfeiçãoSempre achei que alguns tinham nascido com sorte e que eu, não pertencendo a essa elite, teria que batalhar e lutar por uma vida melhor.

Mas acabava sempre por não fazer nada, porque preferia passar o tempo a lamentar as condições em que me encontrava, em vez de mudar aquilo que vivia.

Alcançar objetivos não se trata de lutar, de batalhar, mas sim de deixar fluir.

Tenho que fazer a minha parte, mas na altura certa tenho que largar e confiar.

A minha sorte sou eu que a faço, através da minha postura em relação à vida.

Se alguém consegue ter algo, de certeza que eu também conseguirei obter isso mesmo.

Posso ter que trilhar um caminho diferente e posso até demorar mais tempo a atingir um objetivo, mas posso ter a certeza que tudo acontece na perfeição.

No momento certo tudo se encaixa e as coisas fluem da melhor forma possível.

Só tenho que fazer a minha parte: sonhar, pôr ação e confiar, pois tudo acontece na perfeição.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Chris Barbalis on Unsplash

Saber fazer sem fazer – 64 de 365

saber fazer

Nestes últimos dias tenho feito coisas que sempre quis fazer, mas que nunca me dispus a fazê-las. Isso fez-me refletir na minha conduta quando sou apresentada a nova tarefas.

Quero ter a experiência que só se obtém fazendo algo, mas sem ter que passar por todo o processo de aprendizagem que isso requer.

Já tinha refletido sobre isso e penso também já ter escrito alguns textos com este mesmo tema, mas nunca tinha visto isto desta maneira.

O meu perfecionismo sempre foi algo que me impediu de experimentar novas coisas e de sair da minha zona conhecida. Muitas vezes desisti de fazer tarefas por querer saber fazer bem, mas à primeira.

Mas o que é isso de saber fazer bem?

Aquilo que eu até à pouco tempo considerava erro, agora vejo claramente que é apenas uma aprendizagem. Cada vez que eu vejo algo que não está “bem feito” estou realmente a olhar para uma oportunidade de fazer melhor.

Quanto mais vezes faço algo, mais experiência adquiro e mais oportunidades de melhoria encontro.

Quando tenho a vontade de fazer algo e me entrego a isso mesmo, não existe bem ou mal feito; tudo o que acontece é um processo de aprendizagem e todos os passos são importantes.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Aaron Burden on Unsplash

As Aventuras de uma Míope #6 – Como saber que estou a fazer bem?

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6º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope

Uma das minhas características bem presentes é o perfeccionismo. E ao contrário do que eu pensava, o perfeccionismo não é algo de louvar, (já escrevi sobre o perfeccionismo neste texto). Quantos projectos já adiei por causa de querer ser perfeita? Quantas mudanças não comecei porque queria fazer tudo bem?

Quando comecei o processo de melhoria de visão, tive que fazer um acordo comigo mesma e decidir abandonar a tendência de querer ser perfeita. Porquê?

1º – Ninguém é dono da verdade e por isso não há um método infalível para nada. O que funciona num caso pode não funcionar noutro. Esqueçam lá os planos e o querer ter as coisas sobre controlo, porque tudo muda a cada momento e à medida que estou a melhorar a minha visão, começo não só a ver o mundo que me rodeia de uma forma mais clara, como mudo muitas verdades e ideias pré-concebidas. Para além disso, coisas que resultavam muito bem comigo no início do processo de melhoria de visão, hoje já são obsoletas.

2º –A aprendizagem vem da experiência e não do conhecimento. Aquela tendência que eu tinha para saber muita informação sobre um determinado assunto antes de começar a fazer as coisas, só fez com que eu criasse conceitos errados e desistisse das coisas antes de começar. A beleza das coisas está em cair e levantar e em tirar conclusões sobre as experiências que nós próprios passamos. Ler uma explicação sobre como andar de bicicleta não me vai fazer saber andar de bicicleta, pois não?

3º – O querer planear e ter as coisas à minha maneira é uma das características dos míopes. E o que é que eu tenho de fazer para passar a ver com clareza? Deixar de me comportar como uma míope. Por muito que me doa resistir às tendências manipuladoras e controladoras, doí ainda mais não ver com clareza e boicotar o meu próprio crescimento.

Deixar levar-me pela vida e confiar no universo tem sido um grande desafio. Existem momentos em que faço as coisas à minha maneira e volto a ver novamente tudo turvo. Mas os momentos em que confio na vida e que vejo com clareza são cada vez mais abundantes…

Então como saber que estou a fazer bem? Sempre que me deixar levar por conceitos do passado e fizer as coisas como antes, estou a continuar a ser a Ângela Míope, que quer continuar a ser míope.

Quando baixo os braços, sigo sugestões e me abro a uma nova realidade, estou a caminhar e direção à clareza de visão.

Ângela Barnabé

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