by Ângela Barnabé | Mar 23, 2017 | Reflexões
Desde que comecei a dar formações, habituei-me a dizer que hoje em dia tudo é mais fácil. Publicar um livro, efectuar uma transferência bancária, comprar itens que precisamos…
Mas apercebi-me de uma coisa. Existe uma grande diferença entre simples e fácil.
Hoje em dia tudo é mais simples, mas as coisas não são mais fáceis.
Procurar coisas fáceis é ir atrás de fazermos o mínimo por aquilo que queremos, é querermos colher sem o trabalho de semear.
Sempre que alguém tem um objetivo arranja soluções para que consiga alcançar aquilo que almeja. Procura a forma mais simples, tendo sempre em conta que é necessário investimento para que determinada coisa aconteça.
Procurar facilidades impede o sucesso ou cria um sucesso ilusório.
Antes publicar um livro não era muito simples, mas ainda assim eram publicados livros. Hoje publicar um livro é muito simples, mas não é por isso que toda a gente publica livros. Apenas quem realmente quer aproveita essa simplicidade.
Desde a antiguidade, existem pessoas que criaram, mesmo quando não existiam as oportunidades que existem hoje.
Em vez de procurar facilidades, devemos procurar saber se realmente queremos fazer isto ou aquilo e então aí devemos seguir a maneira mais simples de alcançarmos os nossos objectivos.
Ninguém disse que era fácil, mas todos sabemos que tudo é possível.
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Mar 21, 2017 | Dinheiro, Osho
“Eu respeito o dinheiro.O dinheiro é uma das maiores invenções do homem. Mas é apenas um meio. Apenas os idiotas o condenam; talvez tivessem inveja porque os outros tinham dinheiro e eles não. A sua inveja era o motivo por trás da condenação.
O dinheiro nada mais é do que uma forma científica de trocar coisas. Antes de existir dinheiro, as pessoas tinham grandes dificuldades. Existia um sistema de trocas diretas em todo o mundo. Tinha uma vaca e queria comprar um cavalo. Isso ia ser a tarefa de toda uma vida… Tinha de encontrar um homem que quisesse vender um cavalo e que quisesse comprar uma vaca. É um trabalho tão difícil…! Pode encontrar pessoas que tenham cavalos, mas que não estejam interessadas em compras vacas. Pode encontrar pessoas que estejam interessadas em comprar vacas, mas que não tenham cavalos.
Era essa a situação antes de o dinheiro existir. Naturalmente, as pessoas estavam condenadas a ser pobres: não podiam vender coisas, não podiam comprar coisas. Era um trabalho muito difícil e o dinheiro tornou-o muito simples. O homem que queria vender a vaca não tinha de procurar um homem que quisesse vender o seu cavalo. Podia simplesmente vender a vaca, pegar no dinheiro e encontrar um homem que quisesse vender um cavalo, mas que não estivesse interessado numa vaca.
Quando o dinheiro se tornou um meio de troca, o sistema de trocas diretas desapareceu do mundo. O dinheiro prestou um grande serviço à humanidade. E como as pessoas se tornaram capazes de comprar e de vender, naturalmente que se tornaram cada vez mais ricas.
É preciso entender isto. Quanto mais o dinheiro circular, mais dinheiro temos. Por exemplo, se eu tiver um dólar comigo… E apenas um exemplo porque não tenho; não trago nem um cêntimo comigo. Nem sequer tenho bolsos…! Às veres preocupo-me, pois, se tiver um dólar, onde vou guardá-lo?
Mas se, por exemplo, eu tiver um dólar e continuar a guardá-lo para mim, então nesta sala haverá apenas um dólar. Mas se comprar uma coisa e o dólar passar para outra pessoa, fico com o valor do dólar – algo que vou apreciar. Não é possível comer o dólar. Como pode apreciá-lo se apenas o guarda? Só o pode apreciar se o gastar. Eu aprecio; o dólar chega a outra pessoa. Agora, se a outra pessoa o guardar, então haverá apenas dois dólares – um de que eu já desfrutei e um que está com aquele avarento que está a guardá-lo.
Mas se ninguém se apegai: e todos fizerem o dólar circular o mais depressa possível, se houver três mil pessoas terão sido usados e apreciados três mil dólares. É apenas uma única rodada.
Se fizermos mais rodadas, haverá mais dólares. Nada entra; na verdade, há apenas um dólar, mas através do próprio movimento esse dólar continua a multiplicar-se.
É por isso que quando falamos em dinheiro falamos em “circulação”. Deve ser uma corrente – é esse o significado que lhe atribuo, não sei qual é o significado para os outros. Não devíamos guardá-lo. No momento em que o obtiver, gaste-o.
Não perca tempo porque nesse tempo todo está a impedir que o dólar cresça, que se torne mais e mais.
O dinheiro é uma invenção extraordinária. Torna as pessoas mais ricas, torna as pessoas capazes de terem coisas que não têm agora.
(…)
Abandone todas as ideias que lhe foram impostas sobre o dinheiro. Respeite-o.
Crie riqueza, porque apenas depois de criar riqueza é que muitas outras dimensões se abrem para si. Para o homem pobre, as portas estão todas fechadas.
Quero que as pessoas sejam o mais ricas possível, que se sintam o mais confortáveis possível.”
Osho, in Fama, Fortuna e Ambição
by Ângela Barnabé | Mar 6, 2017 | Inventários
Obrigado fevereiro!
Mais uma vez aqui estou a escrever um resumo do mês que já passou.
Fevereiro é o mês mais curto do ano e este ano foi recheado de criação de novos projectos. O ano de 2017 será cheio de surpresas e eventos, e como temos que semear antes de colher, o mês de fevereiro foi um mês de preparação do que vem aí.
Ao longo deste mês, tomei consciência do quanto importante é o foco naquilo que realmente queremos. Sinto que não me foquei naquilo que queria, mas isso foi também importante para onde estou hoje. Ao contrário daquilo que eu pensava, as vezes que caí contribuíram tanto para o meu crescimento, como as vezes em que me levantei.
E decidi começar o mês de março com uma postura de expectativa em relação ao que a vida me poderá trazer a cada novo dia que passa.
E se cair outra vez? Levanto-me e continuo a caminhada.
Conclusão deste mês: Não é o que acontece que me faz ficar mal, mas sim a forma como reajo ao que me acontece.
Aproveito também para te convidar para a 1ª Convenção de Saúde Integral, que se irá realizar em Novembro deste ano. Irei apresentar as “As Aventuras de uma Míope” de uma forma diferente (aguarda por mais novidades até lá).
Se estás interessado e queres fazer parte desta festa, clica aqui e sabe mais detalhes.
Até lá aguarda por mais surpresas…
Obrigado fevereiro e bem-vindo março.
Ângela Barnabé
Podes ler os artigos que escrevi no mês de fevereiro clicando aqui!