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O milagre da vida – 85 de 365

milagre

É incrível o quão maravilhosa a vida é.

Tudo o que aconteceu na minha vida até hoje foi perfeito.

Por muito que eu tenha negado isso; por muito que eu quisesse as coisas de forma diferente, à minha maneira; não posso negar que, se as coisas fossem de acordo com a minha vontade, não poderia estar onde estou hoje.

E onde me encontro hoje é o lugar ideal. Não só no sentido “físico”, mas em todas as áreas da minha vida.

E se alguma coisa “empanou”, se o resultado foi aquém daquilo que poderia vir a ter sido, a responsabilidade é totalmente minha.

É necessário reaprender a viver para conseguir apreciar o milagre da vida, ou melhor, desaprender a viver desta maneira, que apenas me afasta da vida e daquilo que importa.

Eu sempre tive razão. Aliás é fácil arranjar provas para aquilo que acredito, porque aquilo que acredito é aquilo que se materializa na minha vida.

Quando acreditei que a vida era “madrasta”, aquilo que experienciava era isso mesmo.

Mas quando expandi a consciência e vi que a vida era aquilo que eu queria que ela fosse, pude escolher uma vida de bem-estar, que a cada dia que passa é melhor e melhor.

A vida é um milagre e está repleta de milagres. Só tive que abrir os olhos para o puder apreciar.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Blaise Vonlanthen on Unsplash

Estar bem ou estar mal – 84 de 365

estar mal

Ao contrário do que eu pensava, aquilo que os outros sentem não pode ditar aquilo que eu sinto.  Durante muito tempo deixei que o bem-estar (ou a ausência dele) dos outros influenciasse o meu estado de espírito.

Para que eu estivesse bem, todos tinham que estar bem e isso necessitava de um esforço muito grande da minha parte. Ficava muito frustrada quando, após algumas ações da minha parte, as pessoas continuavam a escolher estar mal.

Isso é uma maneira bastante estúpida de viver.

Hoje sei que aquilo que eu tenho conhecimento é da minha responsabilidade, mas eu não tenho qualquer direito de querer alterar aquilo que os outros sentem.

Posso disponibilizar-me para ajudar caso alguém necessite, mas nunca posso pôr a responsabilidade aquilo que o outro sente nas minhas mãos.

Isso simplesmente não me pertence.

É da minha responsabilidade estar bem, independentemente daquilo que esteja a acontecer.

Não é possível ficar indiferente àquilo que acontece por todo o mundo, mas se eu estiver mal apenas estou a contribuir para perpetuar o mal-estar.

Quando estou bem sou capaz de tomar decisões que beneficiem toda a gente, tenho ações com base no amor e de certeza que estou a contribuir para um mundo melhor.

Se estiver mal é mais um a sentir-se mal. Se estiver bem é mais um a sentir-se bem.

Eu posso escolher estar bem ou estar mal e tenho a certeza que se escolher estar bem tudo vai ficar bem melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Tim Wright on Unsplash

Sentir a vida – 83 de 365

sentir a vida

Uma vez li uma frase que dizia “A vida começa fora da zona de conforto”. Essa frase fez-me pensar na minha conduta e no quanto eu dependia da zona que eu conhecia para me sentir segura.

Se realmente pensar nisso, a zona de conforto não é nada confortável. Pode ser uma zona conhecida, mas no fundo ninguém se sente verdadeiramente bem lá.

Quanto mais medo e ansiedade fui sentindo ao longo dos tempos, mais me fechei numa bolha. Precisava de fugir à vida, pois ela era ( e é) bastante imprevisível.

Talvez se eu me fechar àquilo que não consigo controlar, me possa sentir bem, pensei eu muitas vezes.

Mas a verdade é que, quanto mais fugi da vida, quanto mais me afastei dos acontecimentos, pior me senti, e mais problemas fui criando.

Hoje, consigo identificar uma “incapacidade” de sentir a vida. Parece que não sei viver. De tanto me fechar, de tantas barreiras que criei desaprendi a viver.

A zona de conforto foi sempre uma prisão. Tudo aquilo que eu queria estava fora da zona que eu conhecia.

Como é que eu podia esperar que as coisas viessem até mim, se eu me fechava a essa hipótese?

Eu não queria coisas que eu não pudesse controlar, e hoje sei perfeitamente que eu não posso controlar nada, muito menos o fluxo e processo da vida.

Por um lado queria sentir a vida e por outro fechava-me a “sete chaves” e ignorava as bênçãos que se encontravam lá fora à minha espera.

Todos os dias têm sido novas descobertas e aprendizagens.

A vida está fora do meu controlo e estará lá sempre para me trazer tudo o que é melhor para mim.

Basta permitir que isso aconteça!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Alysa Bajenaru on Unsplash

 

Ser especial – 82 de 365

especial

Eu queria ser especial desde que me lembro. Queria que as pessoas reparassem em mim, que falassem de mim, que eu fosse importante na vida delas. Fazia tudo para chamar a atenção e para que me valorizassem, mas cada vez me sentia pior comigo mesma.

Uma vez li, de um texto de Osho, que a forma de sermos especiais é tornarmo-nos comuns. Eu não quis aceitar isso, pois o meu principal objetivo era ser notada, para ser especial na vida das pessoas.

Olhando para trás, vejo que uma das motivações por detrás daquilo que fiz foi uma procura constante de valorização e de aprovação por parte das pessoas que eu “admirava” e que muitas vezes representavam autoridades na minha vida.

Hoje sinto-me especial e isso não significa que sou mais importante ou de alguma forma superior aos outros.

Quanto mais me “conheço” e expando a consciência para a realidade que me rodeia, mais vejo a importância de cada ser humano e o quão perfeito é o fluxo na minha vida.

As pessoas que me rodeavam estiveram lá para me ajudar a cumprir o papel que eu própria escolhi. “Mascarei-me” de pessoa não merecedora e todos me ajudaram a desempenhar esse papel.

Escolhi ser uma pessoa melhor e cada ser com que me encontro ajuda-me a cumprir isso mesmo…

Sou especial, assim como todos os outros. Sou importante, assim como toda a gente.

Sou o melhor que posso ser e a cada dia que passa permito-me reconhecer a perfeição da vida e o milagre que é o amar-me e aceitar-me como sou.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por chuttersnap on Unsplash

Tudo depende de mim – 81 de 365

Aquilo que eu sinto e penso interfere na forma como as coisas se desenrolam.

Sempre que penso que algo correu mal é porque eu não estou bem. O julgamento é indicativo de um estado de não aceitação e na maior parte das vezes aquilo que parece não é aquilo que realmente é.

Melhor, a perceção que eu tenho da realidade é sempre limitada pelas minhas crenças. Se eu posso mudar as minhas crenças e assim mudar a perceção da minha realidade e mais do que isso, posso mudar o percurso das coisas, não existe nenhum motivo para não viver uma vida realmente satisfatória.

Todas as oportunidades estão no mesmo lugar; aquilo que pode ser um causador de mal estar pode levar-me a sentir-me bem, basta escolher algo diferente.

Tenho “1001 motivos” para ser feliz e tudo depende de mim.

Da minha escolha, da minha postura e principalmente da minha abertura a uma constante expansão da consciência e a um criar de um mundo cada vez melhor.

Obrigado.

Ângela Barnabé

Foto original por Luca Micheli on Unsplash

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