Já escrevi algumas vezes sobre amor, mas até hoje sei que não consigo conceber o seu verdadeiro significado. De uma coisa tenho a certeza: tudo aquilo que eu considerava amor nada tem a ver com a sua verdadeira essência.
O “amor” que eu fui recebendo ao longo da minha vida foi aquele que me puderam dar e mais do que isso; foi o amor que eu me senti merecedora de receber.
Muitas vezes afastei as pessoas que me queriam bem e que à sua maneira me rodeavam de amor, pois queria manter a minha postura de vítima e só aqueles que me tratavam como tal poderiam fazer parte da minha vida.
Apesar de não conseguir sentir a plenitude do que é o amor, tenho tentado aplicar aquilo que sei neste momento ( e que é o melhor que sei fazer) nos que me rodeiam e especialmente em mim.
Em mim, aceitando-me como sou, permitindo-me ser feliz e não alimentando nada que me possa trazer mal-estar.
Nos outros, permitindo que eles sejam felizes, independentemente daquilo que eu possa pensar que é melhor.
No fundo, amor é aceitação.
Espero que no próximo texto que eu escreva sobre este tema, a minha consciência esteja mais expandida e que eu esteja mais próxima da verdadeira essência do amor.
Obrigado!
Ângela Barnabé