Na teoria, é fácil ver qual é a melhor forma de ver a vida. Consigo ver qual é a melhor forma de lidar com as situações e qual deverá ser a minha postura em relação ao que acontece.
Na prática, apesar de as coisas serem diferentes, acabam por ser mais simples.
Enquanto que quando eu estou a pensar na melhor forma de agir, as possibilidades não param de fluir e eu, sem estar a passar por nenhuma situação que precise de uma decisão, tenho que decidir “às cegas”, no momento presente tenho tudo o que preciso para lidar com uma situação.
Dou muitas vezes por mim a criar possíveis cenários na mente e a encenar como irei agir se aquela situação aparecer. Nunca consigo manter a postura ensaiada, porque no momento presente de nada serve aquilo que eu sei, interessa é aquilo que eu sinto.
A experiência tem uma grande carga na forma como eu lido com as situações no meu dia-a-dia, mas é aquilo que eu sinto que devo fazer que me ajuda a tomar decisões.
Mas por vezes no meio de tantas decisões “pré-decididas” e posturas “ensaiadas” é difícil ouvir aquilo que realmente interessa.
Se eu quero melhorar a minha postura em relação ao que acontece, tenho que estar presente em cada momento e assim sei que a minha postura será coerente com aquilo que eu quero experienciar.
Viver é tão simples! É preciso largar aquilo que não interessa e viver o momento, com certeza e autoconfiança.
Obrigado!
Ângela Barnabé