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A vida é uma dança

Desde miúda que admiro os dançarinos e aquilo que eles fazem: a leveza dos seus movimentos, a sua coordenação e a fluidez com que se movem ao som da música.

Nos momentos da minha vida em que tive a oportunidade de fazer aquilo que sempre admirei (dançar) procurei sentir aquela leveza, mas a verdade é que não consegui.

Claro que em grande parte isso se deveu à minha falta de prática, mas senti que uma parte de mim não me permitia entregar pura e completamente à atividade que estava a desempenhar.

Transportando isso para outras áreas no meu dia-a-dia, vejo que essa falta de entrega se aplica em vários momentos.

Não se trata de fazer mal as coisas ou de não saber desempenhar determinadas tarefas; trata-se de me sentir a fazer parte com o que estou a fazer e sentir que a intuição comanda a ação e a mente fica parada sem qualquer julgamento.

A vida uma dança e tenho que aprender a viver consoante a sua melodia, com a alegria de quem se entrega a um passo de dança e permite que o corpo encontre o seu ritmo.

São cada vez mais frequentes os momentos em que sinto essa entrega e faço as coisas como se nada mais existisse no mundo.

Porque na verdade a única coisa que eu tenho garantida é a efemeridade da vida. Todos os momentos passam, as pessoas vão e vêm e cada segundo não aproveitado é um segundo não vivido, que não volta nunca mais.

Grata por mais um dia na dança da vida,

Ângela Barnabé

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