Lembro-me de ter 9 anos e desejar chegar rapidamente aos 18 anos. Os 18 chegaram e depressa passaram e aqui estou eu com 22 anos.
Cada vez mais sinto que a vida passa rápido. E cada vez mais me apercebo do quão urgente é despertar para isso.
Ainda passo muito tempo agarrada ao que não interessa, “vivendo” no passado ou no futuro. Num instante um dia passa, assim como uma semana, um mês ou até um ano.
O tempo que já passou não pode ser recuperado e o que vivi será sempre “meu”.
Existem tantas oportunidades de usufruir e de estar bem. Existem outras tantas para ficar mal.
Vivo com a certeza de um amanhã. Mas sem sequer sei se o próximo segundo existe. Não sei quanto tempo me resta de vida. A única coisa que sei é que devo aproveitar todos os momentos.
Como é que eu escolho passar o único momento que existe, o Agora?
Será que vivo apegada a uma imagem de mim que não me permite viver o presente? Será que apesar de expandir a minha consciência não existe ainda uma parte de mim que resiste?
Quanto mais rapidamente aprender sobre a efemeridade da vida, mais depressa poderei começar a viver realmente!
Obrigado!
Ângela Barnabé