Muitas vezes justifiquei as minhas ações com coisas exteriores. Parecia mais fácil, pois assim eu deixava de ser responsável pelo que fazia e podia culpar os outros, as situações e a vida pelo meu estado num dado momento.
Mas a verdade é que viver dessa maneira não é viver. É andar ao sabor dos ventos, é sobreviver, é resistir; é tudo menos aquilo para o qual acordo todos os dias.
Sempre que algo acontece eu devo agir e não reagir. Agir pressupõe uma ação consciente e muitas vezes uma mudança em relação àquilo que sempre aconteceu.
Reagir é seguir aquilo para o qual sempre fui condicionada e perpetuar aquilo que sempre me deu sofrimento.
Não consigo agir sempre e na maior parte das vezes limito-me a reagir. Mas no momento em que me apercebo do que estou a fazer escolho tomar uma ação em vez de me limitar a uma reação.
As coisas que me acontecem são aquilo que eu preciso e quanto mais rápido eu aprender a lidar com isso e usar cada situação como uma aprendizagem, mais rápido poderei usufruir da vida e apreciar tudo o que me rodeia.
Agir é um ato de responsabilidade. Reagir é ser “Maria vai com as outras” e impedir que uma verdadeira mudança ocorra.
Obrigado!
Ângela Barnabé