É fácil agradecer e aceitar quando as coisas correm como eu quero ou como eu espero. Mas é nos momentos em que tudo sai fora daquilo que eu esperava ou quando não posso prever de forma nenhuma o resultado, que posso ver como realmente me sinto.
Eu agradecia os momentos de alegria, mas negava os momentos de tristeza. Aliás, sempre considerei a minha vida dividida nos momentos bons e momentos maus.
Nunca me apercebi que a maravilha das coisas estava fora do meu controlo e que a magia que eu procurava estava no momento em que eu largava.
Eu não queria agradecer tudo, porque havia coisas que eu não gostava, mas o que é que criou aquilo que eu não gostava? E porque é que eu não gostava de determinadas coisas?
Hoje, se observar a minha vida, vejo que se acontece algo que eu não gosto ou é porque eu estou em negação e nada me agrada ou porque ainda alimento pensamentos e crenças obsoletas que acabam por criar determinadas situações na minha realidade.
Se fui eu que criei algo, se é a minha postura que define o resultado final, não é melhor agradecer e aceitar para poder mudar e criar algo diferente?
Estar em gratidão é um estado que permite que as bênçãos fluam e que tudo corra sempre pelo melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé