Sempre que coloco ação tenho em mente o alcançar de um objetivo. E, muitas vezes (mais do que poderia imaginar), aquilo que me fez tomar ação nem sempre é aquilo que eu obtenho como resultado.
Isto acontece porque devido aos vários e diferentes caminhos pelos quais a vida me leva, acabo por descobrir algo que é ainda melhor do que o que eu previamente desejei. Ou então chego à conclusão que afinal não quero realmente aquilo e descubro algo diferente que desperta o meu interesse.
Quando eu me apego a um resultado, limito não só aquilo que posso vir a receber, como também toda a experiência que me leva ao resultado.
Não consigo usufruir dos passos que me levam ao destino, não consigo ver as oportunidades bem melhores que podem estar à espreita e no final posso nem sequer vir a alcançar o meu objetivo pela ansiedade e dúvida, colocadas durante todo o processo.
“Que seja feita a vontade do todo” – uma frase que se pode (e deve) utilizar no dia-a-dia e que eu tenho vindo a usar muito.
Se eu refletir bem, na minha vida nada me faltou. Por muita resistência e negação que eu tenha colocado, por muita dúvida e medo que eu tenha sentido, tudo, mas mesmo tudo, aconteceu de uma maneira perfeita.
Porque é que eu ainda teimo em querer controlar as coisas?
O apego ao resultado é uma forma de limitar o futuro e de não aproveitar ao máximo aquilo que a vida me traz. É altura de largar e deixar que seja feita a vontade do todo!
Obrigado!
Ângela Barnabé