Todos os anos, sempre que faço inventários do mês de Abril, menciono o quanto este mês é sinónimo de grandes mudanças na minha vida.
Apesar de já estarmos no início de junho e de este texto ter como tema as aprendizagens de maio, não podia deixar de mencionar que este ano não foi excepção à regra e que o mês de Abril foi de facto repleto de mudanças enormes na minha vida.
Posto isto, partilho as aprendizagens que as mudanças de Abril e os acontecimentos de Maio me proporcionaram.
Em primeiro lugar quero destacar que as mudanças acontecem quando menos espero. Tenho a tendência para querer estar preparada para tudo e isso faz-me querer pensar em todos os cenários possíveis, para que quando estes aconteçam eu possa saber como agir. Mas sei que esta forma de agir está completamente desintonizada da vida. Primeiro, a melhor forma de estar preparada é confiar no processo e fluxo da vida. É deixar de querer controlar e saber, com toda a certeza, que em todos os momentos tenho exatamente aquilo que preciso.
É realmente desgastante querer ter as coisas sob controlo e pensar que sei a melhor forma de tudo acontecer. Não há maneira de prever aquilo que a vida me traz e sou sempre apanhada de surpresa pela forma como os acontecimentos se desenrolam.
Estar em tensão pelos “e se’s”, obriga-me a estar focada naquilo que não quero, em vez de vibrar aquilo que quero que faça parte da minha realidade. Não me faz estar mais preparada para o que quer que seja, porque tanta ansiedade e medo juntos só me vai destabilizar e impedir de estar centrada naquilo que é necessário num dado momento.
E no final da contas, independentemente do que possa acontecer, tudo se resolve. A solução para tudo aparece e fico-me sempre a questionar o porquê de tantos minutos perdidos a tentar racionalizar e esquematizar, enquanto podia estar a aproveitar os pequenos momentos da vida, que são os que realmente importam.
Inicio este mês de junho continuando com os objetivos que coloquei para este ano, e nos quais tenho estado a trabalhar desde então: melhorar a minha autoestima e trabalhar a minha confiança na vida.
Termino este texto sobre as aprendizagens de Maio com uma certeza: a minha vida é perfeita.
Ângela Barnabé