Isto foi explicado durante este sonho, mas nunca fez tanto sentido.
É verdade que passo muito tempo a pensar naquilo que não quero e que muitas vezes aquilo que não quero acontece, tal não é a energia que eu coloco nisso.
Mas, pensar naquilo que quero, na maior parte das vezes, também não é muito benéfico, pois de uma forma ou de outra acabo a pensar na forma de obter o quero ou na forma como quero que as coisas aconteçam e não no meu objetivo propriamente dito.
Pensar é algo que me atrapalha sempre. Os problemas, as complicações e os medos são resultados dos pensamentos. O ideal seria não pensar, mas neste momento isso não é possível.
Ainda não achei o botão de desligar a mente, mas com certeza encontrei ferramentas para me ajudar a baixar o volume dos pensamentos.
Ter um objetivo claro e definido é um dos primeiros passos, assim como saber em que patamar me encontro. Só posso dirigir-me a algum lado se souber onde estou e para onde quero ir.
Eliminar conceitos como bom e mau é também importante, pois tendo um objetivo e pondo ação, independentemente do que aconteça, se não rotular algo como bom ou mau, não darei espaço à minha mente para decidir qual o resultado de um acontecimento.
Confiar e sentir-me segura é talvez um dos pontos mais importantes, pois se estiver segura e confiante de certeza que não irei alimentar pensamentos “nocivos” ainda que eles venham.
Pensar, segundo a minha experiência, funciona como um colocar de um véu entre mim e o mundo, entre mim e aquilo que realmente interessa. À medida que diminuo os pensamentos, levanto um pouco mais o véu e começo a usufruir de tudo aquilo que estava escondido.
Obrigado por este dia!
Até amanhã!
Ângela Barnabé