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aquilo que me move

Um dos objetivos que eu tenho colocado para o meu dia-a-dia é sentir-me bem comigo mesma e estar atenta àquilo que vou fazendo. Tenho prestado atenção ao que me move diariamente e tenho ficado bastante surpreendida.

O que é que me vai motivando para agir? É o que é suposto ou é o prazer de fazer as coisas?

Como é que eu me sinto em relação ao meu corpo? Estou-lhe grata pelas funções que ele desempenha ou considero-o um inimigo?

Como são as minhas relações com os outros? Aceito aqueles que me rodeiam ou procuro a sua aprovação constantemente?

Isto são perguntas que me ajudam a medir o estado em que me encontro e que me ajudam principalmente a tomar consciência do quão adormecida eu estou.

Muitas vezes dava a desculpa que ao longo do tempo fui assumindo comportamentos e que era automático reagir desta e daquela maneira. Isso tirava de cima de mim a responsabilidade de agir como agia e também a responsabilidade de mudar.

Mas depressa cheguei à conclusão que eu sou sempre responsável pela maneira como ajo e que por isso posso mudar, quando tomar essa decisão. Aliás, se algum comportamento me impede de viver de maneira plena é mesmo da minha responsabilidade operar uma mudança para reverter a situação.

Existem muitos momentos (mas menos no que antes) em que ainda reajo às situações. Existem momentos em que penso na estupidez que é resistir, mas depressa me apercebo que é tudo parte de uma aprendizagem e que se aquilo que me move for o crescimento constante, não há como não ser levada para algo cada vez melhor.

Grata por este da repleto de mudança,

Ângela Barnabé

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