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medos

10º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope

Desde que comecei a escrever esta série de artigos, tenho tentado falar mais abertamente dos meus medos. Por vezes só me permito falar deles depois de os ter “ultrapassado”, ou seja, quando penso que eles já não me incomodam.

Mas, outras vezes permito-me ser honesta e partilho com os que me rodeiam quais os meus medos. São medos um pouco ridículos, mas são eles que contribuem em grande parte para a minha falta de visão.

Tenho medo de não ser aceite, de falhar, de ser julgada e de não ser amada. Tenho medo que as coisas fujam do meu controlo e que me depare sozinha, perante o resto do mundo.

Não interessa querer falar (ou neste caso escrever) bonito, dizendo-vos aquilo que eu sei, em vez de aquilo que eu sinto.

O mundo não é um lugar perigoso, eu sei, mas o facto de saber isto não me impede de tomar uma atitude defensiva.

Tudo são experiências, eu sei, mas saber isso não me impede de tentar ser perfeita e de querer que as coisas sejam à minha maneira.

A vida é fluxo, eu sei, mas esse conhecimento não me impede de resistir à mínima alteração de planos que possa ocorrer.

Cada dia tento ser um pouco melhor. Tento permitir que a vida flua e que os medos não sejam obstáculos aos meus sonhos. E quando não consigo tento outra vez. E outra vez. E outra vez.

Tinha medo de falar dos meus medos. Mas aqui estou eu a falar deles, não é?

Ângela Barnabé

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