Todos nós fomos ensinados a catalogar e a rotular, ou seja a julgar. Seja as pessoas, as situações ou a nós mesmos; o julgamento está sempre presente.
Muitas vezes no dia-a-dia esqueço-me da importância de não julgar, principalmente de não julgar os outros pelas suas decisões e pelas suas escolhas.
Quando comecei a ver a vida de uma maneira diferente, achava que era de uma certa forma superior e que todos deveriam seguir a minha maneira de viver, pois essa é que era a maneira certa.
Não poderia estar mais cega e com uma maior ilusão relativamente ao caminho que estava a palmilhar.
Cada um tem o seu percurso. É um pouco “complicado” ver pessoas tomarem decisões que as podem levar a um caminho de sofrimento, mas quem sou eu para julgar?
Quem sou eu? A dona da verdade que sabe o que é melhor para cada um? Ou sou alguém que está a aprender a confiar e a viver uma vida plena, usando para isso não só a minha experiência como a experiência dos outros?
Costumo dizer que se resulta não é “estúpido”. Ou seja, se as minhas escolhas de vida me trazem bem-estar e se me considero alguém realmente realizado, então é porque o que eu estou a fazer está a resultar.
Aquilo que os outros escolhem diz-lhe respeito a eles e é o respeito e o desapego em relação aos outros que os permite mudar e viver a vida que realmente querem.
Obrigado!
Ângela Barnabé