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Fazer aquilo que gosto – Reflexões Diárias

Durante muito tempo pensei que a melhor forma de viver a vida era dedicando o máximo tempo possível àquilo que gosto de fazer. Deveria evitar as tarefas que não gostava e substituí-las por aquelas que me davam prazer.

Mas surgia sempre uma questão muito importante: algumas das tarefas que eu não gostava eram necessárias no meu dia-a-dia. Não podia simplesmente evitá-las, mas também não me dava satisfação nenhuma fazê-las.

Então cheguei a uma conclusão. Em vez de fazer apenas aquilo que gosto, poderia passar a gostar de tudo o que faço.

Em vez de rotular as situações como agradáveis e desagradáveis, poderia vê-las apenas como elas eram.

Assim, em vez de dividir a minha vida em momentos de satisfação e momentos de obrigação, poderia usufruir de todo o tempo vivido.

Essa postura tem-me ajudado muito em vários aspetos. Se encaro cada tarefa com satisfação, para além da realização de cada ato ser feito da forma mais fluída possível, consigo aproveitar ao máximo o meu dia.

Tarefas que eu considerava desagradáveis eram, na maior parte das vezes, as mais importantes, não pela tarefa em si, mas sim por aquilo que elas representavam.

Elas eram a representação do facto de eu viver na dualidade e de permitir que parte da minha vida fosse passada em mal-estar. Se eu não gostava de algo, com certeza não poderia sentir-me bem a fazê-lo.

Em vez de evitar passar por essas tarefas, modifiquei a minha postura em relação às mesmas.

Neste momento sei que pela postura que coloco perante as situações pelas quais tenho que passar, posso identificar o meu estado.

Se não gosto, estou em negação. Se me entrego à tarefa, estou em aceitação.

Se posso fazer de cada gesto um gesto de amor, porque  farei de algum momento algo menos bom, apenas por causa de um rótulo que coloquei numa tarefa?

Obrigado por este dia maravilhoso!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@angelabarnabe?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Ângela Barnabé"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Ângela Barnabé</span></a>

É cada vez mais fácil – Reflexões Diárias

Nos últimos dois meses tenho tido como intenção lidar com todos os aspectos em mim que eu não gosto ou que eu gostaria de esconder.

Posso dizer que tem sido uma experiência bastante gratificante por várias razões.

Em primeiro lugar, partilhar é libertar. Cada vez que partilho algo que me incomoda desfaço um “nó” que eu própria atei, dando espaço para que novas coisas fluam na minha vida.

Depois, quando me decido a trabalhar aspetos que me incomodam, permito que as situações que me irão fazer trabalhar esses aspetos surjam na minha vida. Se a minha postura é de aceitação, uma vez que tenho a intenção de resolução, encararei as situações de forma suave e sem resistência.

O que antes se tornava um causador de mal-estar é hoje um gerador de bem-estar, quando decido reciclar essa energia e transformá-la naquilo que realmente quero.

É fácil manter esta postura?

Tudo depende da minha escolha. Estar bem e estar mal podem ser consequências da mesma ação.

Neste momento, resisto menos do que fazia no passado, mas ainda o faço. Apesar disso sei que o meu foco principal é estar bem e fluir.

Se ainda escolho estar mal, rio-me da estupidez que isso é e continuo a tentar ser cada vez melhor.

Não se trata de ser melhor que os outros, ou de saber e fazer melhor que os outros. Trata-se de em cada momento, escolher ser o melhor que posso ser.

Com o treino é cada vez mais fácil. E quanto mais fácil é mais significa que estou no caminho certo.

Não se trata de fazer certo ou errado ou de procurar a forma perfeita de fazer as coisas.

É uma questão de fluxo. De me amar e aceitar independentemente das ações que tenha, ou dos pensamentos que surjam.

É ser feliz com aquilo que sou, sabendo sempre que posso melhorar.

Obrigado por este dia!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@abrunhofer?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Aaron Brunhofer"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Aaron Brunhofer</span></a>

Adiar o inadiável

Crescer é inevitável.

Todos temos que o fazer e não é só enquanto somos jovens. Todos os dias nos são dadas oportunidades de crescer e evoluir. Seja no trânsito, no trabalho, no supermercado, em casa, todas as situações que “mexem” com a nossa rotina, com a nossa zona de conforto são oportunidades de evolução.

Quando as situações nos surpreendem, quando não estamos à espera que aconteçam, não temos forma de as adiar, apenas podemos aceitar ou então resistir.

Mas quando sabemos quais as situações que poderemos ter que trabalhar, ou melhor, quando é necessário fazermos alguma coisa que sabemos que de certeza nos vai fazer evoluir, as coisas ficam diferentes.

 Adiamos, depois marcamos uma possível data, adiamos mais um bocadinho e andamos neste círculo vicioso.

Por vezes sentimos uma sensação momentânea de prazer quando conseguimos manipular as coisas e adiar mais um pouco, mas logo volta a ansiedade, pois temos que voltar à manipulação.

Qual é o caminho mais fácil?

Adiar e entrar em ansiedade, por causa do medo de andar para a frente, ou “despacharmos” logo a situação e crescermos de uma vez por todas?

Adiar parece ser mais fácil e exigir menos esforço, mas não.

O mais fácil é crescer de  uma vez por todas.
Resistir à vida é o mais difícil.
Fluir é mais fácil.
Viver e crescer é mais fácil.

Ângela Barnabé

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