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A vida está lá fora – 287 de 365

A vida está lá fora

Já escrevi muitas vezes sobre a minha tendência para me fechar ao mundo e àquilo que me rodeia.  Este ano tem sido maravilhoso no que toca a este assunto por diversos motivos.

A pessoa que boicota a minha relação comigo mesma, com os outros e com o mundo sou eu. Com os anos e com as crenças que fui criando fiquei com medo da vida e do “lá fora”.

Mas o que esta “lá fora” é um reflexo do que está cá dentro. No momento em que eu me abro e que confio na vida toda aquela neblina e escuridão com que eu observo o mundo desaparece.

Naqueles momentos em que me apetece recuar e voltar ao conforto daquilo que me é conhecido, relembro do que me fez dar o primeiro passo.

Eu decidi mudar porque queria viver algo melhor. Porque queria sentir que a minha vida valia a pena.

Porque viver não é fazer o que é suposto e andar atrás da aprovação dos outros. Viver não é ter as coisas à minha maneira e procurar apenas aquilo que quero.

Viver é abrir-me ao que é preciso. Viver é aprender, é confiar. É lançar-me para o “abismo” confiante que no momento certo me irão crescer as asas.

A vida está lá fora. Não fora de mim, mas sim fora daquilo que eu acho que sei e que vejo.

Nada daquilo pelo qual eu regia a minha vida fazia sentido. Tive que sair disso, procurar algo fora do que era conhecido para encontrar algo que estivesse em sintonia com o que eu queria vivenciar.

Quanto mais me liberto de todo esse lixo, mais vejo a beleza da vida, das pessoas e da forma como as coisas acontecessem.

A vida é de facto bela e é aquilo que fazemos dela.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Aquilo que cada um me traz – 286 de 365

aquilo que cada um me traz

Ao longo destes anos tenho tido o prazer de fazer uma parte deste caminho que é a vida na companhia de pessoas maravilhosas, que de várias maneiras, me foram ensinando diferentes lições.

Ontem antes de adormecer, refleti na forma como me venho relacionando com as pessoas e comigo mesma.

Muitas vezes apeguei-me à presença de algumas pessoas na minha vida, dando como certo a minha relação com elas. Outras vezes interroguei-me qual o motivo pelo qual algumas pessoas faziam parte da minha vida.

Ao olhar para o passado e o presente cheguei à conclusão que cada pessoa que existe na minha vida tem como missão trazer-me uma aprendizagem.

Quanto mais depressa eu aprender o que tenho a aprender, mais depressa liberto essa pessoa para que ela possa seguir o seu caminho.

A vida é uma jornada e cada um tem o seu próprio caminho. Enquanto o meu caminho e o caminho de alguém estiver em sintonia faz sentido estarmos na companhia um do outro.

Mas no momento em que os nossos objetivos se afastarem está na altura de nos separarmos e de seguirmos cada um o nosso caminho.

Muitas vezes tenho a arrogância de pensar que sei qual é o melhor caminho para os outros. Tenho a arrogância de achar que o caminho que eu quero seguir é o melhor para toda a gente.

A verdade é que nem sei qual é o melhor caminho para mim. A única coisa que sei é que não devo julgar nem o meu caminho nem o caminho dos outros e que devo confiar naquilo que cada um me traz, porque é o que a vida me envia, aquilo que preciso para crescer e ser uma pessoa melhor!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Deixar o medo dominar – 285 de 365

medo dominar

Neste momento todas as possibilidades estão disponíveis e encontram-se no mesmo lugar, aqui e agora.

Posso escolher pensar naquilo que quero que aconteça. Posso escolher focar-me no que não quero que aconteça. Ou então posso deixar que aconteça o melhor, fazendo apenas aquilo que é a minha parte.

A minha parte não é pensar na forma de as coisas acontecerem. A minha parte é pôr ação e largar.

Muitas vezes deixo o medo dominar e foco-me em tudo aquilo que não quero que aconteça. Faço as coisas com base na falta de confiança e independentemente do resultado sinto sempre que falta alguma coisa.

Ainda bem que a vida é minha melhor amiga e não materializa todas aquelas possibilidades que eu concebo na minha mente, porque senão provavelmente não estaria aqui a escrever este artigo.

Ainda não confio na vida. Ainda me deixo levar pela aparência e reajo às situações. Mas tenho consciência disso (que é o primeiro passo para mudar) e tenho treinado sempre a mudança e a expansão da consciência para uma realidade onde impere o amor e a gratidão.

Uma forma de eu me sentir segura amanhã é sentir-me segura hoje. Não interessa o que irá acontecer amanhã, seja algo que quero evitar ou alguma coisa pela qual não posso esperar; o futuro é criado no momento presente.

Deixar o medo dominar é uma escolha, assim como deixar a confiança dominar. Resta saber o que é que eu quero alimentar: uma vida plena em que me deixo fluir sem controlar ou uma vida de sofrimento, onde o querer as coisas à minha maneira governa tudo o resto.

Obrigado!

Ângela Barnabé  

Querido Novembro… – Inventário Mensal 2018

querido novembro

Querido Novembro,

Penso que todo este ano tem vindo a ser uma preparação para estes momentos intensos vividos neste último trimestre de 2018. Os últimos meses do ano costumam ser calmos, como que uma pausa antes do início de um novo ciclo de 365 dias que se seguirá.

Mas este ano não foi assim. Novembro trouxe muito crescimento, muitas lições e muita agitação. Mas isso é que é a vida; movimento, mudança e evolução.

Em vez de procurar a estabilidade, ao longo destes 30 dias tentei “habituar-me” à ideia de que viver não é procurar a zona de conforto. Sim, porque quanto mais cedo eu me habituar a essa ideia, melhor serão os meus dias.

A vida não pára e por mais que eu resista e me recuse a acompanhar o seu fluxo, as coisas sempre acontecerão da maneira que têm que acontecer.

Se eu resistir terei sofrimento, ansiedade e cada dia será apenas mais um dia. Se eu permitir o fluxo ( e me deixar levar com ele) terei bem-estar e confiança e cada dia será mais uma oportunidade para usufruir de todas as bênçãos.

Pelo que sei ( ou penso que sei) Dezembro ainda será mais movimentado e com certeza terei mais 31 dias para ser uma pessoa cada vez melhor, para que possa ter um mundo cada vez melhor.

Obrigado Novembro!

Ângela Barnabé

A vida sabe o que faz – 284 de 365

a vida sabe o que faz

Nada acontece por acaso e quanto mais tomo consciência disso, mais consigo apreciar a beleza dos acontecimentos e a forma como tudo se desenrola.

A vida sabe o que faz e a prova disso é o sítio em que me encontro agora, em todas as áreas da minha vida.

No fundo, não é só agora que as coisas acontecem assim. Desde sempre foi assim, mas todos os muros que coloquei entre mim e a vida impediam-me de ver que isso acontecia.

Acredito que para que possa receber aquilo que quero tenho que passar por um processo de crescimento. Este processo não é uma coisa dolorosa, ao contrário do que eu pensava anteriormente, mas é algo que acontece de uma maneira natural e fluída.

Muitas vezes chego à conclusão que aquilo que anteriormente era desejado, afinal não faz tanto sentido assim. Outras concluo que o que me motivava a querer algo não era benéfico para mim e que é altura para alterar as prioridades.

Outras vezes, de forma a valorizar aquilo que tenho ou que vou ter preciso de passar por algumas experiências, de forma a expandir a minha consciência.

No meio de tantos itens que podem interferir com a valorização e usufruto das experiências como é que eu posso saber qual é o momento certo para as coisas chegarem?

A melhor resposta que eu tenho para esta pergunta é: confiar na vida, porque ela sabe o que faz.

Nada poderia ser mais perfeito do que o que tem acontecido até hoje. Se eu não vi isso foi porque estava agarrada àquilo que parecia, criando ansiedade e medo.

Os problemas eram causados pela minha mente, as inseguranças pela falta de confiança na vida.

A vida sabe o que faz e eu só tenho que apreciar isso.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Fluxo, confiança e o melhor caminho a tomar – 283 de 365

o melhor caminho

Não posso controlar como e quando as coisas acontecem. Não posso saber o que é o melhor para mim. Mas posso ditar a forma como as coisas fluem.

Tudo o que acontece na minha vida é reflexo de mim mesma. Se as coisas não fluem significa que eu própria não estou a fluir e que estou muito provavelmente a resistir à vida.

Tenho uma grande tendência para querer controlar, justificando isso com o facto de querer que tudo corra da melhor maneira. Mas a forma de fazer com que tudo corra da melhor maneira é confiar.

Sempre que controlo estrago tudo, a verdade é essa. Posso adiar mais um pouco, posso tentar remediar uma situação mas mais cedo ou mais tarde tenho que fazer as coisas da maneira “correta”.

Cada situação representa uma oportunidade de crescimento. Se algo surge na minha vida estou preparada para lidar com isso.

Então porquê criar medo e ansiedade, se apenas tenho aquilo para o qual estou preparada? Não é bem mais fácil confiar?

Quando eu confio tenho a certeza que as coisas correm bem e posso usufruir de todo o percurso que me leva até àquilo que eu quero.

Quando eu não confio entro em ansiedade, crio aquilo que não quero e fico sempre com a sensação que poderia ter feito melhor.

Tem sido um grande treino confiar na vida e sei que o melhor caminho a tomar é o caminho da confiança, da aceitação e da gratidão.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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