A vida é demasiado curta – 49 de 365
Hoje refleti na efemeridade da vida. Não há forma de prever quanto durará a minha vida, durante quanto tempo uma situação se prolongará ou qual será o resultado de uma ação.
No meio de tantas bênçãos, de tantos motivos para me sentir cada vez melhor cada segundo é uma oportunidade para usufruir da vida e do que ela me traz.
Se eu alterasse sequer um pequeno acontecimento que ocorreu nos meus 22 anos de vida, não seria quem sou hoje e nem podia afirmar que aceito e respeito o fluxo e processo da vida.
O tempo que eu passo fazendo suposições sobre o que seria melhor e a pré-ocupar-me com a forma como as coisas poderão acontecer, podia ser investido e usufruir de todos os momentos que tenho oportunidade de experienciar.
Se não praticar a valorização, a gratidão e o viver o momento presente, do que é que me serve ter objetivos?
Já me aconteceu ter o que sempre quis nas minhas mãos e simplesmente não conseguir absorver a magnitude disso mesmo. Há que celebrar o alcançar de objetivos e todo o percurso que me leva até lá.
A vida é demasiado curta para perder tempo ansiosa, pré-ocupada ou em negação. Já vivi muito tempo assim, e apesar de saber que isso faz parte do percurso que me trouxe até onde estou hoje, interrogo-me como é que eu poderia gastar tanto tempo me sentindo mal e também porque é que ainda transporto esse estado de espírito comigo.
Aquilo que é encarado como um obstáculo, pode ser usado como um trampolim. Aquilo que considerei um pesadelo transformou-se numa bênção.
A vida é demasiado curta para não usufruir de cada momento, de cada inspiração, de cada bênção que vem até mim…
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Ales Krivec on Unsplash