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As Aventuras de uma Míope – Capítulo Final – parte 3/3 – Gratidão!

Lê aqui a parte 1 / parte 2

Nos artigos anteriores partilhei aquilo que aprendi e aquilo que desenvolvi nestes 5 anos de aventuras. Nesta parte de final que encerra este capítulo da minha vida, quero partilhar a gratidão que sinto a todo este processo e a todos os envolvidos.

Em primeiro lugar quero agradecer à Casa Escola António Shiva®, projeto do qual eu faço parte e ao qual devo todo o meu crescimento. A minha entrada nesta Escola marcou também a minha entrada numa nova visão da realidade e o meu início de recuperação da clareza de visão.

Não posso deixar de agradecer ao António, coordenador e mentor do projeto, pelas sugestões que me deu e por me ter guiado em todos os passos desta caminhada. Posso dizer que ele teve muita paciência para esta mente de míope.

Agradeço também às minhas colegas de equipa Isabel e Elisabete, que têm sido as minhas companheiras neste percurso e que com as suas próprias partilhas de experiência me ajudaram no meu próprio caminho.

 A minha gratidão vai também para todos os que participaram no grupo online “Melhore a sua Visão” e todos aqueles que de uma maneira ou outra contribuíram para o meu crescimento.

Duas ferramentas excelentes em todo este processo foram os livros “Melhore a sua Visão” de Sir Martin Broffman e “O Manual de Gestão de Stress” de António Fernandes. Foram peças cruciais na minha mudança e considero serem as bases de toda a minha transformação. A estas obras a minha profunda gratidão.

Agradeço também aos meus olhos, que durante tanto tempo pensei estarem “avariados”, quando na verdade era a minha consciência que precisava de um ajuste. Graças a eles, posso ver o maravilhoso mundo que me rodeia, de uma forma cada vez mais límpida e clara.

E com isto encerro “As Aventuras de uma Míope”. Agradeço a oportunidade de ter partilhado esta jornada. Foi algo maravilhoso.

Aproveito também para dizer que estou incondicionalmente disponível para ouvir as partilhas de quem também está neste processo de melhoria e mesmo de quem a queira iniciar e não saiba como. O meu email é angela@solucaoperfeita.com

Obrigado mais uma vez!

Com amor,

Ângela

As Aventuras de uma Míope – Capítulo Final – parte 2/3 – O caminho

Lê aqui a parte 1

No artigo anterior falei sobre as aprendizagens que todo este processo me trouxe e neste artigo irei escrever sobre a situação em que me encontrava e me encontro neste momento.

Em 2011 “descobri” que tinha miopia. Era uma jovem  de 15 anos insegura, com uma baixa-autoestima e com uma relação com o mundo de separação, de dúvida e de ansiedade.

Em 2013, fui apresentada a uma forma diferente de ver a vida. Apesar da minha grande resistência inicial, fui mergulhando aos poucos nesta nova visão da realidade.

Em 2014, deixei de usar óculos e mais tarde, em 2015, sou apresentada a uma ferramenta crucial no meu processo de melhoria de visão. Comecei a partilhar toda a minha jornada num grupo online de auto ajuda dedicado à visão. Em 2016 comecei a escrita destes artigos, com o intuito de partilhar a minha jornada.

Hoje, em 2021, posso afirmar com toda a certeza que sou um pessoa completamente diferente do que era quando comecei este programa de melhoria.

A minha visão está mais clara e isso deve-se a uma mudança na minha postura em relação à vida. Sinto-me muito mais confiante e a crença que tinha que o mundo era um lugar perigoso e que por isso eu me tinha que defender dele, foi transformada. Os momentos de visão clara são tantos, que neste momento, considero como estado anormal a minha falta de clareza e não o contrário. Quando comecei este processo, o meu estado “normal” era uma visão turva.

 Não dou por terminado o meu percurso, porque enquanto estiver cá, terei sempre como intenção crescer e sentir-me cada vez mais em harmonia comigo e com o que me rodeia.

Resumindo, esta jornada enquanto míope em recuperação abriu imensas portas na minha vida. Levou-me a partilhar as minhas maiores inseguranças, fez cair muitas máscaras e fez caminho para que eu desse um rumo diferente ao conteúdo que escrevo no meu blog e que partilho no meu dia-a-dia.

Sinto-me imensamente grata a toda esta jornada e por isso irei dedicar a última parte deste capítulo final à gratidão que sinto a vários aspetos do meu percurso.

Até já,

Ângela

As Aventuras de uma Míope – Capítulo Final – parte 1/3 – Aprendizagens

Já faz algum tempo que não partilho uma “Aventura de uma Míope” e penso que chegou o momento de encerrar este capítulo da minha vida.

Não que eu tenha parado de trabalhar na melhoria da minha visão; a verdade é que neste momento aplico uma nova visão da vida e também um nova postura em relação à questão da miopia.

Neste último capítulo, quero partilhar aquilo que levo desta jornada de 5 anos de “Aventuras de uma Míope” e aquilo que me motiva a encerrar esta parte da minha mudança.

Aprendi que identificar-me com o problema não é a solução. O primeiro passo em direção à solução é assumir a responsabilidade pela situação. No meu caso, o primeiro passo em relação à clareza foi assumir que a minha falta de visão era ( e ainda é) da minha responsabilidade e que só eu teria o poder de mudar essa situação. Até aí tudo bem. Mas identificar-me como míope, ou seja, rotular-me desta forma fez-me envolver-me com o problema em diversas situações. Daí que o título “Aventuras de uma Míope” já não faça sentido.

A clareza de visão não é um destino a alcançar. Penso ter partilhado isso em alguns artigos dedicados ao tema da visão, mas nunca é demais relembrar-me que a falta de clareza estará comigo enquanto a minha consciência for de separação e de não confiança no processo e fluxo da vida. Consigo identificar o meu estado emocional apenas pela forma como vejo (literalmente) o mundo e já tive diversos momentos de clareza total. Mas o atingir essa clareza num dado momento não impediu que no momento seguinte existisse uma névoa entre mim e o mundo. Portanto, a clareza não é o destino mas sim um processo.

No seguimento do parágrafo anterior vem outra reflexão: a questão não é a visão mas sim o que motiva a que ela se manifeste da forma que o faz. A falta de clareza não é a causa mas sim o sintoma. Não tenho que me focar no “problema” físico, mas sim naquilo que, ao nível da consciência, me impede de ver o mundo da melhor maneira. Se eu visse claramente sempre, será que estaria ainda a trabalhar a minha resistência à mudança? Será que se o sintoma físico não me “atrapalhasse” desta maneira, será que estaria focada em todo este processo? Assim, concluo que o meu foco é acima de tudo confiar no processo e fluxo da vida, pois esta falta de confiança, para além do problema de visão, me traz outras consequências também urgentes a serem transformadas.

Não me posso esquecer que a miopia foi uma das maiores bênçãos que tive na minha vida. A miopia representa para mim um lembrete daquilo que preciso estar atenta. Apesar de eu precisar focar-me no interior, na causa e raiz do “problema”, a minha falta de clareza está lá para me indicar que algo que não está bem. Claro que sempre que isso acontece eu não me apresso a fazer exercícios para a visão, mas sim tento assimilar o que é que eu estou a sentir. A partir daí, uso as ferramentas que tenho para me ajudarem a sair daquele estado e a voltar ao fluxo.

Sentir e saber são coisas bastante diferentes. No início do meu processo de melhoria de visão eu sabia muito, mas não sentia tanto. Sabia que tinha que confiar, sabia que tinha nas minhas mãos ferramentas excelentes, mas aquilo que sentia era em muitos momentos resistência. Tive que sair muitas vezes do meu próprio caminho e muitas vezes só pedi ajuda quando já estava tão baralhada com todos os meus processos mentais que não conseguia ver nada à frente. Com o tempo e com a prática constante, aquilo que sei já se transformou em parte naquilo que sinto. E tudo isso faz parte do processo.

E estas são as aprendizagens que considero mais relevantes, das muitas que trago comigo.

No próximo artigo falarei de todo o meus percurso, onde comecei e onde me encontro neste momento.

Até já,

Ângela

As Aventuras de uma Míope #17 – Abrir os olhos

abrir os olhos

17º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope

Apesar de não escrever um texto da série “ As Aventuras de uma Míope” há bastante tempo, continuo a trabalhar na melhoria da minha visão. Partilho o meu dia-a-dia nas minhas reflexões diárias e à medida que vou expandindo a minha consciência, vou também expandindo o meu campo de visão.

Estou a escrever este texto, porque nos últimos dias tenho observado a evolução na minha visão. Têm sido muitos os momentos em que vejo claramente aquilo que me rodeia.

Tenho-me interrogado sobre o porquê das oscilações na clareza com que vejo o mundo. Será que eu não vejo bem as coisas porque não “abro os olhos”?

Quantas vezes passo por coisas e apenas reparo nelas passado bastante tempo? Quanto tempo demoro a verificar uma mudança na minha vida?

Será que muitas vezes vejo “mal” porque ainda estou agarrada à ideia de falta de clareza?

Eu sei que a clareza de visão (ou a falta dela) é causada pelo meu estado de espírito. Mas tenho pensado que muitas vezes eu transporto determinados estados de espirito do passado para o momento presente.

Se no passado, perante uma dada situação, me senti ansiosa, acredito que hoje, perante a mesma situação, me sentirei na mesma assim.

Mas as coisas mudaram. Sou uma pessoa diferente e aquilo que posso sentir é também diferente.

Será que o problema é eu não abrir os olhos para as mudanças que foram ocorrendo?

Ângela Barnabé

Foto original por Khürt Williams on Unsplash

As Aventuras de uma Míope #16 – O foco no resultado

resultado

16º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope

Quando comecei o programa de melhoria de visão, estava focada unicamente no alcance da clareza. Aliás, achava que essa era a única coisa que importava.

Mas à medida que fui tirando os véus que estavam a encobrir a minha visão, libertando-me de conceitos “errados” em relação a mim mesma e ao mundo, fui vendo que o mais importante de todo este processo é toda a mudança que ocorreu na minha vida.

A clareza de visão física foi apenas um bónus da mudança de consciência.

Já escrevi que o maior problema da miopia, para mim, não é o sintoma físico mas sim todo o processo mental e todas as atitudes em relação à vida.

A base de todas as minhas decisões era o medo, a culpa, a falta de confiança. Ver mal não era agradável, mas sentir-me mal, estar sempre a tentar controlar e com medo do que poderia acontecer era um desgaste muito maior.

Ter o foco no resultado fez-me dar o primeiro passo e colocar ação para a melhoria da minha visão.

Mas todo o caminho que palmilhei até aqui, todos os momentos de bem-estar que tenho experienciado, a forma como a relação comigo e com os outros melhorou; tudo isso é muito mais valioso do que o momento em que alcancei o meu objetivo.

Já experienciei momentos de clareza total, e esses momentos são cada vez mais frequentes. Ainda existe uma parte de mim que não quer ver, pois se não existisse, a clareza era um estado constante.

Posso afirmar que todo este trajeto já é um sucesso e que as expectativas em relação à melhoria de visão foram grandemente ultrapassadas.

Continuarei neste caminho, pois tomei também consciência que nunca alcançarei um momento em que não terei nada para trabalhar.

Vida é crescimento e só estarei a viver enquanto usar todas as situações para crescer e para ser uma pessoa melhor.

Ângela Barnabé

As Aventuras de uma Míope #15 – Expandir o campo de visão

expandir

15º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope

Olá! Já passou algum tempo desde que escrevi sobre a minha melhoria de visão. Não porque não tenho trabalhado nela, mas sim, por querer deixar as coisas fluírem de uma forma diferente.

Mas hoje, após ver uma fotografia minha, tirada em 2011, e de me ver a usar os meus óculos, lembrei-me que eu sou míope.

Começar a escrever as Aventuras de uma Míope foi um grande passo na melhoria de visão e na recuperação da clareza, e abriu as portas para outra forma de ver a vida.

Nas reflexões diárias que tenho escrito, respondi a uma pergunta que me tenho feito ultimamente e que é a resposta, tanto para o problema da miopia, como para qualquer “problema” na minha vida.

Essa resposta é CONFIAR. Não posso deixar de frisar o quão importante e vital é confiar na vida.

Tomei consciência ao longo destes meses que a única forma de expandir o campo de visão é expandir a consciência.

E expandir a consciência é abrir-me à vida, confiar nela e permitir que tudo aquilo que eu preciso trabalhar venha até mim. Sem medo, sem controlo e sem dúvida. Com confiança, segurança e entrega.

Não posso de todo afirmar que já domino o que disse acima; mas posso afirmar que quanto mais confio, mais a minha consciência se expande e melhor é a minha visão do mundo e de mim mesma.

Apesar da miopia ter um componente físico, que é a rigidez dos músculos oculares, não nos podemos esquecer que a miopia tem uma causa “mental” e que ainda que os sintomas da miopia sejam bastante reais, tudo não passa de uma ilusão causada pela nossa visão do mundo.

É uma questão de escolha: ver o mundo de uma forma distorcida ou expandir o campo de visão e passar a ver a vida em HD.

Ângela Barnabé

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