Se não fosse… – 104 de 365
Muitas vezes usei diversas desculpas para fazer ou não fazer algo. Tentava enganar-me de tal forma, que acreditava mesmo que o que me impedia de dar um passo em frente era a dificuldade que eu apresentava.
Por exemplo, sentia-me insegura, principalmente quando falava com pessoas que não conhecia bem. Então, sempre que pensava em dar palestras, em assumir algum serviço que me “obrigasse” a interagir com pessoas ou quando era necessário que eu lidasse com isso, punha como obstáculo a minha insegurança.
Será que o problema era a insegurança ou eu não querer passar pelo processo? Ou será que eu usava a insegurança como desculpa para evitar fazer algo que não queria fazer?
No momento que decidi que apesar da minha insegurança, medo ou qualquer outra emoção eu iria fazer o que fosse preciso e decidir com base naquilo que eu queria fazer, as coisas mudaram.
Não digo que estou sempre disponível para ultrapassar limites que eu própria impus ou que deixei de dar desculpas, mas estou sempre atenta para que isso não aconteça.
A escolha é sempre minha. O António sempre me disse que quem quer faz, quem não quer arranja desculpas.
Até há pouco tempo muitas coisas eu considerei limitações. Mas hoje sei que essas características podem ser o que eu quiser.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Minh Bách Trương on Unsplash