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E se não gostarem de mim? – Diários da Mudança

Em setembro de 2017, há mais ou menos 5 anos, escrevi um artigo com este mesmo título, partilhando uma tomada de consciência que tive em relação a este tema.  Na altura, apercebi-me que, apesar de pensar que já não procurava a aprovação e o amor dos outros, ainda o fazia  e de forma mais frequente do que eu queria admitir.

Hoje, volto novamente a esta reflexão, mas com uma tomada de consciência que considero ainda mais profunda.

Sei que, enquanto que não tiver uma boa autoestima procurarei sempre a aprovação e o amor dos outros e que estarei sempre na busca de algo exterior que me preencha e que só poderei encontrar dentro de mim.

Portanto, sei que o caminho para não me preocupar se gostam de mim ou não, é o caminho da construção de uma boa autoestima, de uma boa relação comigo mesma.

E o que tomei consciência nestes dias é que o facto de alguém gostar ou não de mim não depende de mim, mas sim da outra pessoa. Por muito que eu tente agradar, por muito que eu procure fazer que gostem de mim, isso não está nas minhas mãos.

Então porque é que me hei-de preocupar se gostam ou não de mim? Não seria muito mais fácil procurar gostar de mim mesma e permitir-me viver em harmonia com o que me rodeia e deixar que quem gosta de mim, construa uma relação genuína comigo e que quem não goste de mim tenha o direito de o fazer?

É um bocado irrealista querer que toda a gente goste de mim quando eu própria não gosto de toda a gente. Há pessoas com as quais eu me conecto mais facilmente e há outras que simplesmente não estão na mesma vibração que eu. Isso não significa que eu não respeite ou aceite as pessoas das quais não gosto, e que quem não goste de mim não me respeite.

Esta tomada de consciência foi algo bastante libertador e desde que a tive, pude ver a forma como me relaciono com os outros de uma perspetiva diferente.

Porque é que estou a perder tempo a pensar se gostam de mim se tenho algo mais pertinente em mãos: o amar-me e aceitar-me tal como sou?

Ângela Barnabé

Cabe-me a mim escolher – Diários da Mudança

Todos as manhãs tenho a oportunidade de começar o dia da maneira que eu quiser. Posso estar expectante daquilo que estas novas vinte e quatro horas me trarão ou posso entrar logo em resistência mesmo antes do dia começar; a escolha é minha.

Muitas vezes dou por mim a justificar o meu estado com aquilo que está a acontecer à minha volta. Mas sei que é apenas uma forma de me tentar enganar.

O que está a acontecer à minha volta não será o resultado daquilo que eu estou a emanar? Não será uma forma limitada de ver a realidade que me leva a ver as coisas de uma determinada perspetiva?

Em todos os momentos cabe-me a mim escolher o que quero sentir, para poder criar a minha realidade com base nisso.

Se eu quero um mundo de abundância, de alegria e se olho à minha volta e não é isso que vejo é porque eu própria não estou a ser aquilo que quero criar.

Nos momentos em que me entrego ao fluxo, apenas existe fluxo. Nos momentos em que sou alegria, tudo é alegria. Nos momentos em que deixo que a abundância faça parte da minha vida, tudo é abundância.

Obrigada!

Ângela Barnabé

Estar atenta àquilo que crio – Diários da Mudança

Todos os momentos são momentos de criação. Seja por defeito ou por intenção eu encontro-me sempre em processo criativo.

Isto fez-me pensar em quantas e quantas vezes me ponho a imaginar cenários sobre o que poderá acontecer? Quantas vezes deixo que existam na minha mente possibilidades criadas pelo medo ou pela dúvida, permanecerem e serem alimentandas na minha mente?

Para poder criar a minha realidade com intenção, tenho que estar atenta àquilo que crio na minha mente. Devo focar-me naquilo que quero materializar e não naquilo que quero evitar que aconteça.

Se quero colher milho, não posso semear trigo, não é?

Mas antes de semear, tenho que preparar o terreno. E a melhor forma de o fazer é confiar na vida e melhorar a minha autoestima.

Ao melhorar a minha autoestima, estarei focada apenas naquilo que me trará benefício e que contribuirá para o meu crescimento e melhoramento constante. Ao confiar na vida possibilitarei que tudo flua da melhor forma e que aconteça tudo no timing perfeito.

Obrigada!

Ângela Barnabé

Aquilo que me falta – Diários da Mudança

Ontem, durante a tarde, tomei consciência de uma coisa: dou por mim mais vezes focada naquilo que aparentemente me “falta” do que em gratidão àquilo que tenho. E isso levou-me a duas conclusões.

Aquilo que eu considero que me falta não é mais do que uma ilusão. Sempre que eu acho que me falta algo, é porque estou a tentar preencher um vazio interior, que só será preenchido, não quando alcançar aquilo que considero em falta, mas sim quando valorizar aquilo que tenho e tiver uma relação plena de amor comigo mesma.

Se eu me sentir bem, estarei sempre em gratidão e aceitação àquilo que acontece. Estarei focada nas bênçãos que me são trazidas e não quererei que as coisas aconteçam à minha maneira.

Portanto, a única coisa que realmente me falta é confiar na vida.

Obrigada!

Ângela Barnabé

Entregar-me e deixar fluir

Tenho refletido sobre a minha entrega à vida e sobre como isso permite que tudo flua de forma perfeita.

Um dos aspetos que sei que ainda preciso transformar e no qual eu estou a trabalhar é o deixar os planos e os esquemas mentais e entregar-me ao que estou a fazer, confiante que o Universo me encaminhará sempre para o que é melhor.

Posso dizer que nos momentos em que faço isso, nos momentos em que realmente me conecto ao que estou a viver, experiencio um bem-estar enorme, e sinto que estou no momento certo, no sítio certo a fazer a coisa certa.

Nesses momentos, não existem imprevistos, não existem problemas; tudo flui e no momento em que surge uma situação que precisa mais atenção, existem também todas as ferramentas para que eu possa lidar com ela.

Quanto mais eu tentar calcular, controlar ou planear, mais “problemas” aparecem e mais me sinto como se eu e a vida estivéssemos separadas.

Quando me coloco numa postura de abertura e de entrega total é como se a vida me acolhesse nos seus braços.

Só quando me entrego é que posso deixar fluir e é nesses momentos que me sinto em plenitude.

Ângela Barnabé

Vibrar com a vida!

Uma das coisas que tomei consciência ao longo dos últimos dias é que me esqueço com frequência de vibrar com a vida. E hoje tomei consciência do quanto isso afeta todo o processo de criação da minha realidade, seja na parte de idealizar, seja na parte de lidar com as situações e até mesmo na altura de receber os resultados que procuro.

Eu não posso esperar que algo aconteça para que eu sinta alegria; tenho que ser eu, em todos os momentos a trazê-la comigo e a irradia-la em tudo o que faço.

As coisas não vêm de fora para dentro, mas sim de dentro para fora. Se eu não estiver num estado de plenitude e de aceitação em relação à vida e àquilo que ela me dá, nada do que eu possa procurar me vai trazer essa plenitude.

Muito pelo contrário. Se eu não estiver em aceitação, por exemplo, estarei em resistência. E a minha experiência mostra-me que quando eu estou a resistir, a tendência é sempre negar tudo aquilo que me é trazido.

Pode acontecer algo que eu há muito desejava; se eu estiver em resistência, aquilo que naturalmente contribuiria para a minha alegria, será mais lenha para a fogueira da negação à vida.

Vibrar com a vida permite-me ser feliz. Permite-me lidar com as situações do dia-a-dia com leveza e aceitação. Vibrar com a vida não depende daquilo que acontece, mas sim da postura que eu coloco em relação ao que acontece.  

E existe algum motivo para eu não vibrar com a vida? Se eu sou quem, através daquilo que sinto, que crio a minha realidade e atraio para mim aquilo que irradio… Só se estiver à procura de perpetuar mal estar e quiser fazer da minha “estadia” aqui na Terra um tormento.

É urgente estar atenta à forma com que me apresento à Vida, para que possa fazer de todos os meus dias o melhor dia da minha vida!

A alegria, a felicidade, a abundância, saúde e riqueza estão nas minhas mãos. Só tenho que vibrar com a vida e preparar-me para recebê-las.

Ângela Barnabé

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