Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita. A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
Um dos moradores pensou: “Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta.” Assim pensou e assim fez. Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu … água!
“A ausência da minha parte não fará falta.” foi o pensamento de cada um dos produtores… Muitas vezes somos conduzidos a pensar “Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância”.
… e vamos todos beber água em todas as festas, não?!?!
A Dona Angélica era professora. Residia numa pequena cidade e dava aulas numa vila próxima. Não era considerada uma pessoa equilibrada devido ao seu comportamento, que parecia um tanto
esquisito.
Os alunos da escola tinham-na como uma pessoa muito estranha. Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era meio fora do juízo.
Pela janela do comboio, a dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível
aos olhos de todos. As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, pois os comentários eram feitos às escondidas. Todos, inclusive os pais e demais professores, achavam que ela era maluca, embora reconhecessem que era uma excelente educadora.
Os anos se passavam e a situação continuava a mesma.
Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados.
Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida. Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de abnegação e devotamento quase maternal.
Certo dia viajava para a sua querida escola, com diversas crianças na mesma carruagem do comboio e movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela.
Os alunos sentados na parte de trás sorriam maliciosamente quando Alberto, o seu aluno de dez anos, sentou-se ao seu lado e, com ternura lhe perguntou:
– Professora, porque você insiste em continuar com essas atitudes loucas?
– O que queres dizer, filho? Interrogou, surpresa, a bondosa senhora.
– Ora, professora – continuou ele – você fica abanando as mãos para os animais ou… Isso não é loucura?
A mestra amiga compreendeu e sorriu. Sinceramente emocionada,chamou a atenção do aluno, dizendo:
– Olha para a minha mala e repara no que lá está dentro – e apontou para a intimidade do objeto de couro forrado.
– Eu vejo que há algo aí, mas o que é isso?
A professora respondeu calmamente:
– É pólen de flores. São pequenas sementes… Há quase vinte anos que eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. A estrada, antes, era feia, árida, desagradável. Eu tive a ideia de a embelezar, semeando flores. Desse modo, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela… Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem. Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. Há flores de diversos tipos e suave perfume que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados.
Um sábio passeava por uma floresta com o seu jovem discípulo, quando avistou ao longe uma quinta de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita.
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e das oportunidades de aprendizado que temos com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio constatou a pobreza da quinta: uma casa de madeira e os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas sujas e rasgadas. Aproximou-se do senhor, que parecia ser o pai daquela família e perguntou: “Neste lugar não há sinais de pontos de comércio, nem de trabalho. Como vocês sobrevivem“?
Calmamente veio a resposta:
“Meu senhor, temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos ou trocamos na cidade mais próxima por outros géneros de alimentos. Com a outra parte fazemos queijo, coalhada, etc., para o nosso consumo… e assim vamos sobrevivendo“.
O Mestre agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, despediu-se e foi embora. No meio do caminho, em tom grave, ordenou ao seu fiel discípulo:
“Agarre na vaquinha, leve-a até o precipício e empurre-a lá para baixo“.
Em pânico, o jovem avisou o Mestre que a vaquinha era o único meio de sobrevivência daquela família. Percebendo o silêncio do Mestre, sentiu-se obrigado a cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha pelo precipício abaixo, vendo-a morrer.
Essa cena ficou marcada na memória do jovem durante alguns anos. Certo dia, ele decidiu largar tudo o que aprendera e voltar ao mesmo lugar para contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.
Quando se aproximava, avistou um sítio muito bonito todo murado, com árvores floridas, um carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender a sua casa para sobreviver. Apressou o passo e ao chegar lá foi recebido por um caseiro simpático, a quem perguntou sobre a família que ali morou há alguns anos.
“Continuam morando aqui“, respondeu rapidamente o caseiro.
Surpreso, ele entrou na casa e viu que era efetivamente a mesma família que visitara antes com o Mestre. Depois de elogiar o local, dirigiu-se ao senhor que era o dono da vaquinha que havia morrido:
“Como o senhor conseguiu melhorar este sítio e ficar tão bem na vida“?
A resposta veio com entusiasmo:
“Tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante tivemos que aprender a fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos“.
E completou feliz: “Assim, conseguimos conquistar o sucesso que os seus olhos vêem agora“!
Moral desta história:
Todos nós temos uma “vaquinha”, que nos permite ir sobrevivendo e ficar na zona de conforto.
Identifica a tua “vaquinha”. Depois, aproveita e empurra a tua “vaquinha” precipício abaixo, maravilhando então com todas as oportunidades que a vida te dá e que não vês porque estás agarrado à tua zona de conforto.
“Havia um homem que estava em cima de um muro. Ele ainda não havia escolhido para qual lado devia descer. De um lado, Deus e os anjos o chamavam para que ele escolhesse o lado deles, enquanto, do lado oposto, o diabo e seus companheiros estavam calados, despreocupados, sem fazerem sequer o menor esforço para convencer o homem para ir para o lado deles. O homem, notando isso, intrigou-se e perguntou ao diabo: “Por que você não está pedindo para que eu escolha o seu lado, enquanto Deus me chama insistentemente para o lado Dele?”. O diabo, então, respondeu: “Porque o muro também é meu. Você já está do meu lado”.”
Normalmente esta história é contada a título religioso, mas se olharmos para ela de mente aberta, sem julgar e vendo-a como um código, podemos ver que ela de aplica às nossas situações diárias.
Por exemplo, quando alguém diz que confia quase completamente em alguém ou na vida, essa pessoa está em cima do muro. Não confia, porque senão diria que confiava, e também não desconfia completamente, mas está numa posição em que deixa a desconfiança ganhar terreno.
Quando mudamos a nossa vida, e passamos a ver as coisas de uma forma diferente, sabendo que o Universo funciona de uma forma, mas mesmo assim queremos fazer as coisas da forma com que fazíamos antigamente, estamos também em cima do muro. Temos que ser coerentes energeticamente, ou seja, aquilo que nós queremos e acreditamos tem que estar em coerência com a forma com que agimos e pensamos ao longo das nossas vidas.
Quando afirmamos que na vida real as coisas não funcionam assim, estamos em cima do muro.
Quando, apesar de sabermos que tudo o que acontece é para nosso beneficio e que as coisas acontecem quando nós precisamos, mesmo assim tentamos manipular as coisas para que aconteçam à nossa maneira, estamos em cima do muro.
O muro é uma metáfora para o nosso livre arbítrio.
Temos sempre o poder de escolher e decidir a nossa vida. Quando estamos indecisos e escolhemos não decidir (posição em cima do muro) estamos a decidir ficar em cima do muro.
Na verdade, uma vez que a vida é constante evolução, quando nos encontramos em cima do muro, numa situação considerada estável, estamos a morrer.
Portanto, é importante estar atento e ver até que ponto estamos em cima do muro, e se nos encontrarmos lá tomar uma decisão consciente, sabendo que tudo são aprendizagens e experiências.
Num lugar onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se sempre na calçada e ao seu lado colocava uma placa com as frases:
“Vejam como sou feliz! – Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem-humorado.”
Algumas pessoas o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até lhe davam dinheiro.
Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:
– Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da minha empresa?
– Vamos lá. Só tenho a ganhar.- respondeu o mendigo.
Após um banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.
Daí pra frente a sua vida foi uma sequência de sucessos e ele tornou-se um dos sócios majoritários.
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da miséria para tão alta posição.
Contou ele:
-Bem, houve época em que eu me costumava sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:
“ Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!”
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:
“Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.”
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar as frases da placa para:
“Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado.”
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando na nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que a nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter ironicamente questionou:
– O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
– Claro que não, minha ingénua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!
Num pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região.
Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.
– Venho aqui, professor, porque sinto-me tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
– Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-te. Devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa falou:
– Se tu me ajudasses, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudar-te.
– C… Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor.O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse:
– Monta no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo valor possível, mas não aceites menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu.
Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim o seu professor das preocupações. Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava.
Entrou na casa e disse:
– Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
– Importante o que disse, meu jovem… contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volta a montar no cavalo e vai até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diz que queres vender o anel e pergunta quanto ele te dará por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o vendas… Volta aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar.
O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo, e disse:
– Diz ao teu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
– 58 MOEDAS DE OURO!!! – exclamou o jovem.
– Sim, replicou o joalheiro. Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente…O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.
– Senta-te – disse o professor.
Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou:
– Tu és como este anel, uma jóia valiosa e única, e que só pode ser avaliada por um “expert”. Pensavas que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo.
– Todos somos como esta jóia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Tu deves acreditar em ti mesmo. Sempre!
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Cookie
Duração
Descrição
test_cookie
15 minutes
doubleclick.net sets this cookie to determine if the user's browser supports cookies.