Todos os anos, sempre que faço inventários do mês de Abril, menciono o quanto este mês é sinónimo de grandes mudanças na minha vida. Apesar de já estarmos no início de junho e de este texto ter como tema as aprendizagens de maio, não podia deixar de mencionar que este ano não foi excepção à regra e que o mês de Abril foi de facto repleto de mudanças enormes na minha vida. Posto isto, partilho as aprendizagens que as mudanças de Abril e os acontecimentos de Maio me proporcionaram. Em primeiro lugar quero destacar que as mudanças acontecem quando menos espero. Tenho a tendência para querer estar preparada para tudo e isso faz-me querer pensar em todos os cenários possíveis, para que quando estes aconteçam eu possa saber como agir. Mas sei que esta forma de agir está completamente desintonizada da vida. Primeiro, a melhor forma de estar preparada é confiar no processo e fluxo da vida. É deixar de querer controlar e saber, com toda a certeza, que em todos os momentos tenho exatamente aquilo que preciso. É realmente desgastante querer ter as coisas sob controlo e pensar que sei a melhor forma de tudo acontecer. Não há maneira de prever aquilo que a vida me traz e sou sempre apanhada de surpresa pela forma como os acontecimentos se desenrolam. Estar em tensão pelos “e se’s”, obriga-me a estar focada naquilo que não quero, em vez de vibrar aquilo que quero que faça parte da minha realidade. Não me faz estar mais preparada para o que quer que seja, porque tanta ansiedade e medo juntos só me vai destabilizar e impedir de estar centrada naquilo que é necessário num dado momento. E no final da contas, independentemente do que possa acontecer, tudo se resolve. A solução para tudo aparece e fico-me sempre a questionar o porquê de tantos minutos perdidos a tentar racionalizar e esquematizar, enquanto podia estar a aproveitar os pequenos momentos da vida, que são os que realmente importam. Inicio este mês de junho continuando com os objetivos que coloquei para este ano, e nos quais tenho estado a trabalhar desde então: melhorar a minha autoestima e trabalhar a minha confiança na vida. Termino este texto sobre as aprendizagens de Maio com uma certeza: a minha vida é perfeita.
Cá estou eu novamente para partilhar as lições que o mês que passou me trouxe e para dar as boas vindas a este mês que agora começou. Outubro foi um mês de reflexões profundas, de mudanças profundas e de pôr em movimento alguns projetos que estavam na gaveta à espera do seu momento para brilhar.
De tudo o que aconteceu ao longo destes 31 dias, deixo três lições que foram muito importantes:
A autoestima é essencial: Eu sei que já escrevi sobre isto umas quantas vezes e que volta e meia surge uma reflexão neste blog sobre o tema da autoestima, mas quanto mais expando a minha consciência, mais percebo a importância de me amar incondicionalmente. Se tudo parte de mim, a única forma de criar uma realidade repleta de amor, alegria e realização é sentir-me bem comigo. Não posso criar uma realidade de bem-estar se estou de mal comigo. Enquanto não me sentir plena com quem sou, andarei numa busca desenfreada para preencher um vazio que apenas resultará num buraco cada vez mais fundo.
A mente pode ser a minha melhor amiga: a minha mente está sempre a funcionar. Eu posso aprender a acalmá-la e a focar-me naquilo que quero criar, usando-a assim para meu benefício, ou posso deixá-la “fluir” livremente e deparar-me com caminhos que só me trazem ansiedade, medo e dúvida. Quanto mais observo a minha mente e os meus pensamentos, mais tomo consciência que passo mais tempo focada naquilo que não quero que aconteça e naquilo que não interessa, do que naquilo que quero realmente realizar. Se cada pensamento é uma semente, muitas vezes faço uma grande sementeira de milho, quando quero colher trigo. A auto-observação é uma ferramenta essencial para isso, pois “obriga-me” a estar atenta àquilo que estou a pensar e a mudar a direção dos meus pensamentos, quando é necessário.
Tenho que largar o que não faz falta: cá dentro de mim existem imensas coisas que só criam sofrimento. Mágoas, culpas, vergonhas e ressentimentos, tudo coisas que são resultado da forma como vi os acontecimentos e que me formatam a agir de uma determinada maneira sempre que algo acontece. Está nas minhas mãos largar tudo isso, para me abrir a uma nova forma de agir e me entregar realmente à vida, sem o peso das crenças que fui criando para me proteger daquilo que aconteceu no passado.
E aqui estão três das muitas lições que Outubro me trouxe. Resta-me agradecer e preparar-me para receber aquelas que Novembro me proporcionará.
Associo sempre o mês de Abril a mudanças. Não é estas não ocorram ao longo de todo o ano, mas sinto que as grandes viragens na minha vida se deram principalmente no quarto mês do ano. Quando “avisto” o início de Abril, aguardo com expectativa as transformações que este novo ciclo me trará.
Este ano não foi exceção à “regra” e encontro-me, enquanto escrevo este texto, a refletir sobre a quantidade de situações que despoletaram mudanças na minha vida ao longo destes 30 dias.
Deixo aqui algumas lições que estas mudanças me trouxeram e que gostaria de partilhar.
Por todo o lado oiço que a zona de conforto não é nada confortável, é apenas uma zona conhecida e que me tenho que desapegar dela. Apesar de saber disto, ao longo deste mês fui “confrontada” com diversas zonas de conforto e com a urgência em larga-las. Algumas foram mais simples de deixar ir e a outras resisti em deixá-las.
Isto fez-me pensar em quanto ainda procuro o conhecido para me sentir segura, quando a segurança não tem a ver com o que acontece, mas sim com aquilo que sinto e com a forma como lido com o que acontece.
Para além disso fiquei sempre com a ideia presente que não interessa aquilo que sei, mas sim aquilo que sinto e faço. Eu sei que sou eu que escolho sentir-me bem ou mal. Eu sei que a minha realidade é um reflexo de mim mesma. Mas não é por saber tudo isto que aceito e agradeço tudo o que está a acontecer em vez de rejeitar. Constantemente tenho que me relembrar da minha responsabilidade em relação a tudo aquilo que vivencio.
E isto leva-me ao último ponto: tudo é um processo.
Relembrar-me daquilo que sei é um processo. Aceitar e agradecer mais é um processo. Sentir-me cada vez melhor comigo mesma é um processo. E quanto menos julgar todo este processo, melhor ele irá fluir.
Julho foi o mês em que comemorei uma data muito especial: os 7 anos do meu processo de mudança. Foi um mês muito rico em aprendizagens e destaco três das imensas lições que estes 31 dias me trouxeram.
Quanto mais controlo mais boicoto: tenho visto a questão do controlar como tentar tapar-me com um cobertor demasiado curto. Quanto mais puxo para um lado, mais destapo do outro. Ao invés disso tenho que ir buscar um cobertor que me tape completamente. O que é que eu quero dizer com tudo isto? Controlar é tentar usar as possibilidades limitadas que consigo conceber e achar que sei o que é melhor; isto vai fazer com que eu boicote aquilo que é o melhor para mim e acabe no total descontrolo. A melhor solução é confiar na vida e saber que tudo aquilo que preciso vem ter comigo no momento certo.
Tenho que ser coerente com o que quero viver: ao longo da minha vida e principalmente nos últimos 7 anos tenho vindo a tomar decisões que, apesar de irem um pouco “contra” aquilo que é suposto e até “contra” aquilo que eu me fui preparando para viver, estavam e estão em coerência com aquilo que eu quero viver. De uma coisa tenho a certeza, todas as decisões foram tomadas com coerência, nunca como renúncias a algo e a cada ano que passa vejo mais a perfeição da vida para aquilo que ela me encaminhou ( e encaminha).
Somos todos um: quanto mais observo os conceitos que existem sobre relacionamentos, família e amor, mais vejo o quão limitantes foram as estruturas que eu assumi como verdades para a minha vida e o quanto tudo isso me foi separando dos outros e de mim mesma. Sempre ouvi que devia “fazer ao outro o que quero que me façam a mim”. Então, significa que tenho que ver os que me rodeiam como seres a passar pelo seu processo e a trilharem o seu caminho, sem julgamentos e apenas com aceitação, sem distinguir ligações de “sangue”, nem preferências. Para isso o primeiro passo deve ser comportar-me em relação a mim mesma dessa maneira, deixando de me julgar e aceitando-me apenas, pois só assim o poderei fazer aos outros. Só posso dar aquilo que tenho!
Junho marca o início do verão e com ele termina o primeiro semestre do ano. Como não poderia deixar de acontecer, este mês trouxe-me diversas aprendizagens, seja pelas situações experienciadas, seja pelas emoções com que lidei e com os conceitos que surgiram para que eu pudesse reciclar e mudar.
Deixo aqui três lições que aprendi em junho, das muitas que este mês me trouxe:
Tudo muda a todo o instante: planos, esquemas e tentativas de controlo não servem para nada de útil, só criam sofrimento e limitam as possibilidades que a vida tem para mim. Aquilo que agora é verdade daqui um instante já não é e em vez de tentar encontrar uma zona estável para me sentir confortável tenho apenas que ter em mente que tudo muda e dançar ao ritmo que a vida me apresenta. Tenho que largar as resistências e aquilo que conheço, pois só assim poderei realmente viver e usufruir do novo, a cada instante.
É mais fácil escolher estar bem do que estar mal: posso dar mil e uma justificações para me sentir mal, mas a verdade é que se eu estou mal é porque assim o escolhi. O motivo que eu uso como desculpa para não estar a fluir pode ser o mesmo que me impulsiona para a frente e me faz mergulhar de cabeça no fluxo da vida. Se estar bem é aquilo que eu procuro em todos os momentos e se é uma escolha minha, só posso chegar à conclusão que é bem mais fácil estar bem que estar mal.
Só tenho que confiar: não tenho que prever o que vai acontecer nem preparar-me para as eventualidades. Só tenho que confiar. A minha visão da realidade é limitada, coberta de julgamentos que ainda distorcem mais aquilo que está acontecer. O meu “trabalho” nesta vida é só confiar, para permitir que tudo se encaixe de maneira perfeita e tudo o que eu precise venha até mim. Sempre que eu tento manipular e controlar, só estou a criar aquilo que quero evitar.
Assim dou as boas vindas ao mês de julho, um mês com uma data muito especial.
Abril tem sido sempre um mês de grandes mudanças e este ano posso dizer que foi um mês em circunstâncias que nunca antes vivi. Deixo aqui três das muitas lições que os 30 dias de Abril me trouxeram através de todas as situações únicas que me foram apresentadas.
É muito importante amar-me: tenho uma grande tendência para o perfeccionismo e isso leva-me a ser muito dura comigo mesma. Em diversos momentos questiono-me se estou a fazer um bom trabalho e crio padrões altíssimos a cumprir. Isto é resultado de uma baixa auto-estima, portanto uma das lições deste mês é mais uma vez a importância de me amar.
É a fazer que se cresce: hoje tudo aquilo que me é natural fazer é resultado de toda a prática adquirida com o ir fazendo. É fazendo e pondo em prática aquilo que vou aprendendo que cresço em todas as áreas da minha vida. Seja na cozinha, seja na escrita ou mesmo a nível emocional, só o pôr ação é que me dá experiência e que permite o meu crescimento. Muitas vezes, talvez devido ao perfecionismo, quero saber fazer bem à primeira, sem passar por todo o processo e começa o ciclo de ser dura comigo mesma ( e tenho que me relembrar da lição acima).
Cada um tem o seu percurso: é uma estupidez tecer julgamentos e achar que os outros deviam viver uma vida diferente; cada um tem o seu percurso. Quando observo a vida de alguém e as suas escolhas devo sempre colocar uma postura de amor, que tanto ajuda o outro a crescer ao seu ritmo, como me ajuda a mim, pois já não caio no erro de julgar e pensar que eu é que sei qual a maneira certa de viver.
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