Esta semana, mais especificamente amanhã, vou fazer 20 anos. Duas décadas. Uma data bastante importante, não propriamente pelo número, mas pelas mudanças ocorridas na minha vida desde há três anos atrás.
A “Ângela” de 17 anos e a “Ângela” de 20 anos são pessoas completamente diferentes.
Por isso decidi que iria partilhar com vocês algumas coisas que aprendi com as experiências que vivi até agora. Vou fazer uma série de artigos com algumas destas aprendizagens.
Mas, antes de tudo, quero expressar a minha gratidão a todas as pessoas que fizeram parte da minha vida até hoje.
E agora vamos às experiências!
#1- As coisas não acontecem como nós queremos que aconteçam.
E ainda bem! Vocês não imaginam o quanto eu fico contente pelas coisas não acontecerem à minha maneira. (Se bem que por vezes ainda quero que seja feita a minha vontade e tento manipular um “bocaaaaaaadinho” as coisas.)
Se tudo aquilo que eu quis até agora tivesse acontecido como eu queria, podem crer que eu não estaria viva hoje. Porquê?
- Eu não sei o que é melhor para mim. Existe uma grande diferença entre querer e precisar. Aquilo que eu quero nem sempre é aquilo que eu preciso para o meu bem-estar e ainda confundo prazer momentâneo com felicidade duradoura. Felicidade é um estado de espírito, é um estado de plenitude e nada tem a ver com algo exterior a mim.
- Existe um processo para que as coisas aconteçam. As coisas não acontecem instantaneamente, pois a minha consciência não o permite. Tenho que passar por alguns processos até que esteja apta a receber aquilo que quero. Ainda não me libertei da cultura do instantâneo e por vezes ainda quero as coisas para ontem. Se eu não estiver preparada para receber alguma coisa, será benéfico para mim recebê-la?
- Nada acontece por acaso. Se tivermos a consciência que estamos todos interligados e que uma ação nossa irá influenciar todo o mundo, poderemos ver que as coisas terão que acontecer de forma a que ninguém fique prejudicado em função do nosso benefício (não podemos estar bem se para isso alguém tem que ficar mal). Por isso tudo com o qual nos deparamos não é ao acaso e é para nosso benefício. E não temos de saber de que forma é para nosso benefício.
Conclusão: quando queremos alguma coisa, pomos ação naquilo que queremos e esperamos que o Universo, que a Vida, que Deus, façam a sua parte. Temos que apenas confiar que as coisas acontecerão na hora certa.
“Sonha, cria e confia. O Universo faz o resto”
Ângela Barnabé