Já escrevi bastante sobre a comparação e sobre os efeitos que ela trouxe para a minha vida. Mas, ainda que tenha refletido sobre este tema mais do que uma vez, ainda dou por mim a comparar-me aos outros. Comparar-me para quê?
É uma estupidez e uma falta de responsabilidade comparar-me de que maneira seja aos outros, porque isso assume que eu não sou responsável pela minha realidade (quando na verdade sou 100% responsável) e parte de um conceito de que as coisas não são perfeitas da maneira que são.
Cada um de nós é um ser único, com a sua experiência única de vida. Cada um tem o seu percurso, a sua história e cada um de nós desempenha um papel crucial no desenvolvimento do planeta.
Se eu estiver a fazer a minha parte, crescendo e estando bem comigo mesma, com os outros e com o mundo, estou a fazer aquilo que é preciso.
Se os outros têm algo que eu gostava de ter, basta saber que se outros conseguem eu também consigo e pôr ação nisso mesmo.
A comparação, além de contribuir para uma ideia de separação, afasta-me do meu crescimento e daquilo que eu posso contribuir para o crescimento do planeta: estar bem.
Obrigado!
Ângela Barnabé