Artigo 3 da série Coisas que aprendi nos meus 20 anos de vida
Vivemos num mundo repleto de competição. Queremos ser os melhores em tudo. Queremos ser os mais bonitos, os mais bem-sucedidos, os mais ricos…
E não há problema em ambicionarmos melhorar naquilo que fazemos, o problema é o que o fazemos com o intuito de provarmos o nosso valor, de nos sentirmos melhores connosco mesmos para de certa forma darmos algum sentido à nossa vida.
Nós não estamos aqui numa correria para ver quem chega primeiro, estamos aqui para usufruirmos de tudo o que este maravilhoso mundo tem para nos oferecer.
A competição limita-nos tanto, que quando damos por nós já não temos individualidade, somos apenas mais uma roda na engrenagem.
Tu não tens que ser o melhor, tu tens que dar o teu melhor. De que é que interessa ser a pessoa mais bem-sucedida na tua área se te sentes vazio.
O Osho disse muitas vezes que a ideia não era focarmo-nos em sermos bem-sucedidos, nem em sermos ricos, nem em sermos famosos. A ideia é fazermos aquilo que mais nos apaixona e tudo o que vier é bem-vindo.
Temos que fazer aquilo que nos faz vibrar, sem nos preocuparmos se há alguém melhor que nós, sem nos preocuparmos em ser bem-sucedidos.
Quando fazemos as coisas com amor, entrega e alegria, iremos sentir-nos bem e de certeza que aquilo que iremos receber será mais amor e alegria.
Queres sentir-te bem? Faz aquilo que te apaixona e não o que é suposto.
Ângela Barnabé