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Nos últimos dias tenho refletido sobre diversas ideias, que ao longo do tempo limitaram a forma como eu vivi e vivo a minha vida.

Conceitos que considerava vitais e que eram a base de muitos outros; hoje consigo ver que apenas limitavam a forma como via a vida e como interagia com o mundo que me rodeava.

Mas de onde vieram essas ideias? Como adquiri esses conceitos?

A princípio passava a responsabilidade para os outros. Bastava ter ouvido alguma dessas ideias da boca de alguém para essa pessoa ser automaticamente considerada responsável por eu ter adquirido esse novo conceito.

Culpava a minha educação pelos conceitos de vida que eu tinha e que me levavam a agir de uma determinada forma.

Não há dúvida que a forma como fui educada influenciou o meu crescimento. Mas eu, a pessoa que tinha a mania de desconfiar e de questionar as informações que me eram dadas pelos outros, achando ser eu a dona da verdade, não era capaz de pensar por mim própria?

Não podia ver o quão estúpido era acreditar em coisas que me provocavam sofrimento?

No fundo tive sempre o poder de escolha na minha mão. Em vez de escolher acreditar naquilo que me trazia bem-estar e que me colocava mais perto dos meus objetivos, escolhia deixar os outros decidirem aquilo que eu devia pensar.

Eu sei o quão prejudicial é julgar e resistir ao novo, mas de nada serve deixar fundamentar um conceito na minha consciência, conceito esse que não está em harmonia comigo, e depois dizer que a responsabilidade é dos outros.

A única forma de alterar um conceito é responsabilizar-me pela existência dele na minha vida. Por isso, deixar de culpar os outros pelas ideias que comprei é essencial.

Porque é isso mesmo: comprar ideias. Por muito que os outros me manipulem e me tentem convencer que uma ideia é boa para mim, só a levo para casa se quiser. Eu não compro aquilo que não preciso e que não é útil para a minha vida, por muito que o vendedor me chateie para o fazer.

A escolha é sempre minha!

Obrigado por este dia maravilhoso!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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