
Para que possa materializar algo na minha vida, tenho de estar em coerência com o que quero materializar. Não posso querer uma vida em serenidade, se alimento pensamentos de ansiedade e preocupação. Não posso querer uma vida de abundância se me foco na falta.
A minha realidade é 100% da minha responsabilidade. E se criei algo de uma determinada maneira, por ser 100% responsável, tenho o poder de mudar isso.
E como fazer?
Treinando, treinando, treinando, até isso se tornar parte de mim. Se me apercebo que o que eu estou a fazer e sentir é contrário à realidade que quero experienciar, tenho de sair desse estado o mais rapidamente possível. Senão, depois não vale a pena lamentar-me que aquilo que estou a colher não é aquilo que eu queria (porque o que semeei foi bem diferente).
Não quero com isto dizer que me devo culpar ou criticar sempre que saio do “caminho”. Porque se fizer isso apenas perpetuarei o que não quero criar.
O que quero dizer é que se me apercebo que não estou no caminho e não faço nada para mudar é impossível que as coisas sejam diferentes.
Claro que numa fase inicial, muitas vezes tudo não passa de um fingimento. Quantas vezes enchi a boca de gratidão, quando na verdade, dentro de mim, apenas sentia medo, falta, ansiedade…
Mas, enquanto não atinjo um estado de coerência, prefiro ir fingindo e ir me focando no que quero realmente criar, do que estar emaranhada naquilo que não quero vivenciar.
E um dia, faz-se um clique e dou por mim envolta naquilo que sempre quis, consciente que tudo acontece no momento certo.
Ângela Barnabé