
A semana passada decidi que iria estar atenta àquilo em que me focava para que isso estivesse em sintonia com a realidade que queria experienciar pois, só assim poderia efetivamente criar essa realidade.
Na mesma linha dessa intenção, esta semana defini que vou procurar cultivar a disciplina, no sentido em que vou estar mais atenta e ser mais disciplinada em alimentar ações e atitudes que estão em sintonia com a vida que quero viver.
Isto surge porque muitas vezes, apesar de estar ciente que determinadas ações levam-me a determinados resultados e que, por exemplo, posso acrescentar ao meu dia-a-dia pequenos exercícios que contribuem para o meu bem-estar, deixo-me levar por outras coisas e acabo por não fazer nada disso.
E todos os motivos que possa arranjar para justificar o facto de não ter tirado um pouco de tempo para “mim”, não passam de desculpas.
Muitas vezes comporto-me do “8 ao 80”: ou desligo-me completamente de possíveis ações que contribuem para o meu bem-estar e criação da realidade que desejo, ou tento de um dia para o outro mudar completamente a minha rotina e fazer todos os exercícios/usar todas as ferramentas que conheço. Claro que nada disto funciona.
Nos últimos tempos sinto que tenho encontrado um equilíbrio mas ainda assim, esta semana tenho como intenção continuar a cultivar a disciplina e aproximar-me cada vez mais da realidade que desejo criar.
Sinto que este texto está um pouco vago, por isso quero ver se consigo dar um exemplo mais específico para explicar o que quero dizer com tudo isto.
Um dos meus objetivos é deixar de ser uma pessoa controladora. Muitas vezes o termo controladora surge relacionado com a forma como tratamos os outros dentro dos nossos relacionamentos.
Mas quando me refiro a ser controladora, falo num sentido mais amplo. Sinto uma necessidade quase constante de estar “em cima do acontecimento”; de saber de tudo, de estar preparada para tudo e de pensar em todos os cenários possíveis. É um pouco difícil para mim simplesmente confiar e deixar que tudo se desenrole e agir conforme as situações aparecem. Aliás, muitas vezes até crio situações desnecessárias devido a essa tendência de controlar.
Portanto, a realidade que quero criar é de ser uma pessoa que confia e que é leve perante as situações. O que tenho que me focar é em largar o controlo, e usar as ferramentas que tenho em todos os momentos. Quase como treinar para uma competição desportiva, por exemplo. Quanto mais uso as ferramentas e me foco no que quero melhorar, mais fácil tudo se torna.
Mas, se ao invés de ser disciplinada e fazer o que sei que tem que ser feito, me deixo ir pelas tendências atuais, o resultado nunca será aquele que quero criar; irei continuar a ser controladora e a realidade que pretendo experienciar não passará de uma utopia.
Resumindo: para além de estar focada no que quero criar, não me posso esquecer de ser disciplinada e fazer o que tem que ser feito.
Até para a semana,
Ângela