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Já escrevi muitas vezes sobre controlo e sobre a minha grande tendência para querer que as coisas corram como eu quero.

Esta semana, tomei consciência que um dos grandes motivos pelos quais eu quero controlar as situações é o medo da falta, o medo que me falte algo no momento em que eu precise.

Coisas pequenas como comprar itens que não estou a precisar hoje, mas que posso vir a precisar daqui a dois dias são parte desta rotina. Mas, o controlo estende-se para além disso.

Não me entregar a determinados projetos com medo que me falte o dinheiro, a segurança ou a inspiração, são também aspetos que existem na minha vida.

Isto de facto é algo que bloqueia em muito o fluxo de entrada  de todas as bênçãos que eu possa imaginar.

Como é que eu posso receber algo se eu não confio?

Numa reflexão anterior, falei da ida ao restaurante e hoje vou usar novamente esse exemplo. Se eu for a um restaurante e pedir arroz de pato, não vou ficar com medo que o arroz não venha. Confio que quando estiver pronto o arroz chegará à minha mesa.

No fundo, eu tenho que aplicar isso na minha vida. Peço o que tenho a pedir, crio o que tenho a criar e sonho o que tenho a sonhar. E confio que no momento certo irá chegar.

E se chegar no momento que eu não quero? E se chegar e vier incompleto? – perguntas que surgem na minha cabeça muitas vezes…

Nasci sem nada e até hoje nada me faltou.

Nos momentos em que algo aconteceu tive todas as ferramentas necessárias para a resolução de problemas. Coisas que pareciam o fim do mundo, tornaram-se passeios no parque. Quando os meus maiores medos se tornaram realidade, não foi por isso que algo de mal me aconteceu.

No meio de tantos pensamentos negativos, de tantos medos, ainda me encontro cá hoje, “sã e salva”.

Se tenho tudo para confiar, porque é que não confio?

Obrigado por este dia!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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