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Uma coisa que me passou muitas vezes pela mente hoje foi a escolha. Tudo é uma questão de escolha e não há escolha sem responsabilidade. Mesmo quando não somos responsáveis temos o poder de escolha, pois escolhemos descartar a responsabilidade.

Então, num dado momento, se não me sinto bem é porque escolhi o mal-estar. Também, quando não confio, escolho ir pelo caminho da dúvida e desconfiança.

Independentemente do lugar onde eu me encontro, o poder de escolha está sempre presente.

Claro que isto tem proporções tremendas na forma como eu encaro a vida. As desculpas acabam quando entra a responsabilidade e a questão do poder de escolha.

Os meus sentimentos, as minhas reações, as situações com que eu lido no dia-a-dia, tudo isso é da minha responsabilidade.

Imaginemos que me sinto ansiosa: posso escolher continuar ansiosa ou escolher sair da ansiedade. Posso pedir ajuda, ligando a alguém ou usar ferramentas que já possuo. Se quando peço ajuda me disserem para ter a ação A, vou fazer como sugerido e fazer A, sem questionar.

Já tinha pensado nisto antes, mas hoje parece que vi com mais clareza de que forma isso afeta a minha vida.

Quero sentir-me segura, escolho a segurança.

Quero ser feliz, escolho a felicidade.

Mas escolher algo não é a mesma coisa que controlar ou manipular um resultado. Vamos imaginar que eu quero aumentar os meus rendimentos. Posso escolher mudar a minha forma de ver o dinheiro, escolher fazer da melhor forma possível as tarefas das quais sou responsável neste momento e escolher pôr ação naquilo que for necessário.

Mas não posso escolher a forma como as coisas me são presenteadas nem a forma como elas vêm até mim.

Isso seria como ir a um restaurante, pedir arroz de pato e querer que o cozinheiro confecione o prato à minha maneira.

Obrigado por este dia repleto de escolhas.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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