Então, num dado momento, se não me sinto bem é porque escolhi o mal-estar. Também, quando não confio, escolho ir pelo caminho da dúvida e desconfiança.
Independentemente do lugar onde eu me encontro, o poder de escolha está sempre presente.
Claro que isto tem proporções tremendas na forma como eu encaro a vida. As desculpas acabam quando entra a responsabilidade e a questão do poder de escolha.
Os meus sentimentos, as minhas reações, as situações com que eu lido no dia-a-dia, tudo isso é da minha responsabilidade.
Imaginemos que me sinto ansiosa: posso escolher continuar ansiosa ou escolher sair da ansiedade. Posso pedir ajuda, ligando a alguém ou usar ferramentas que já possuo. Se quando peço ajuda me disserem para ter a ação A, vou fazer como sugerido e fazer A, sem questionar.
Já tinha pensado nisto antes, mas hoje parece que vi com mais clareza de que forma isso afeta a minha vida.
Quero sentir-me segura, escolho a segurança.
Quero ser feliz, escolho a felicidade.
Mas escolher algo não é a mesma coisa que controlar ou manipular um resultado. Vamos imaginar que eu quero aumentar os meus rendimentos. Posso escolher mudar a minha forma de ver o dinheiro, escolher fazer da melhor forma possível as tarefas das quais sou responsável neste momento e escolher pôr ação naquilo que for necessário.
Mas não posso escolher a forma como as coisas me são presenteadas nem a forma como elas vêm até mim.
Isso seria como ir a um restaurante, pedir arroz de pato e querer que o cozinheiro confecione o prato à minha maneira.
Obrigado por este dia repleto de escolhas.
Até amanhã!
Ângela Barnabé
Obrigado Ângela, és uma luz no fundo do túnel! Parabéns!
Obrigado Elisabete pelo carinho!