Ao contrário do que eu pensava, aquilo que os outros sentem não pode ditar aquilo que eu sinto. Durante muito tempo deixei que o bem-estar (ou a ausência dele) dos outros influenciasse o meu estado de espírito.
Para que eu estivesse bem, todos tinham que estar bem e isso necessitava de um esforço muito grande da minha parte. Ficava muito frustrada quando, após algumas ações da minha parte, as pessoas continuavam a escolher estar mal.
Isso é uma maneira bastante estúpida de viver.
Hoje sei que aquilo que eu tenho conhecimento é da minha responsabilidade, mas eu não tenho qualquer direito de querer alterar aquilo que os outros sentem.
Posso disponibilizar-me para ajudar caso alguém necessite, mas nunca posso pôr a responsabilidade aquilo que o outro sente nas minhas mãos.
Isso simplesmente não me pertence.
É da minha responsabilidade estar bem, independentemente daquilo que esteja a acontecer.
Não é possível ficar indiferente àquilo que acontece por todo o mundo, mas se eu estiver mal apenas estou a contribuir para perpetuar o mal-estar.
Quando estou bem sou capaz de tomar decisões que beneficiem toda a gente, tenho ações com base no amor e de certeza que estou a contribuir para um mundo melhor.
Se estiver mal é mais um a sentir-se mal. Se estiver bem é mais um a sentir-se bem.
Eu posso escolher estar bem ou estar mal e tenho a certeza que se escolher estar bem tudo vai ficar bem melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Tim Wright on Unsplash