Nos últimos dias tenho refletido muito sobre a ideia de foco. Por um lado sei que é importante ter objetivos e pôr ação, mas por outro tenho a questão de não saber o que é bom para mim.
Vou dar um exemplo.
Eu queria ser uma pessoa mais segura, com uma postura de confiança em relação ao vida.
Comecei por me focar na limitação, ou seja, estava obcecada com o facto de não ser segura, de ainda me portar com desconfiança em relação à vida.
Esta forma de agir estava a aumentar ainda mais o problema, porque quanto mais me focava na limitação, mais a limitação estava presente.
Mudei então a postura e passei a imaginar-me segura, trazendo essa imagem para o dia-a-dia, sendo que isso me impedia de viver o momento, porque em vez de agir de forma segura, pensava apenas nisso.
Até que larguei e pensei que no momento certo teria a oportunidade certa. Aí aconteceu o milagre. Parece que essa segurança surgiu do nada e tudo se encaixou no momento certo.
Ou seja, enquanto me foquei em algo, limitei as possibilidades e parecia que o problema continuava lá. Quando baixei os braços e me abri ao fluxo, o problema desapareceu como por magia.
Então o que é importante: focar-me ou fluir?
O foco é sempre com base na minha consciência, que ainda é limitada e que não me permite ver as infinidades das possibilidades que estão disponíveis.
O fluxo leva-me sempre para a melhor possibilidade e permite-me viver a melhor vida possível.
Acho que está na altura de mudar e deixar o foco sair para o fluxo entrar.
Obrigado!
Ângela Barnabé