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Já escrevi sobre o facto de me interrogar pelo motivo pelo qual as pessoas se comportavam de uma determinada maneira em relação a mim.

Nos últimos dias tem-me vindo à memória diversas situações que se passaram na minha adolescência. Situações que eu rotulei como más e que me fizeram perder confiança em mim mesma.

Mas será que as situações fizeram que eu me visse de uma forma negativa, ou foi o facto de me ver de forma negativa que causou as situações?

Tenho notado que quanto mais me liberto das máscaras e que falo dos meus medos e inseguranças, mais genuínas são as minhas relações.

Quanto mais me liberto do medo que não gostem de mim, mas amor recebo das pessoas que me rodeiam.

Mas, sei que essa mudança foi causada por uma mudança em mim mesma.

Da mesma forma que a imagem que eu tinha de mim fazia com que os outros se comportassem de determinada forma em relação a mim, hoje, o facto de eu mudar a forma como me vejo, faz com que os outros se comportem de forma diferente.

Em alguns momentos, ainda prefiro desresponsabilizar-me e dizer que são os outros, mas cada vez mais cedo me apercebo que a única forma de melhorar a minha relação com o mundo é mudando a minha relação comigo mesma.

As lentes com que vejo o mundo são compostas por preconceitos e ideias que criei ao longo do tempo.

Essas mesmas lentes interferem com tudo o que vejo. Se as lentes são compostas por medo, vejo o mundo como um lugar perigoso. Se as lentes são feitas de amor, vejo o mundo como um paraíso.

Se eu mudar os conceitos, mudo as lentes e mudo a imagem que tenho do mundo e de mim mesma.

É tudo uma questão de mudar a minha posição como observadora.

Obrigado por este dia repleto de alegria.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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