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resultados

Eu pensava que fazia a grande maioria das coisas porque gostava de as fazer. Mas apercebi-me que fazia algumas coisas com foco nos resultados, ou seja, não tinha determinada ação pela satisfação que ela me proporcionava, mas sim pela suposta realização que iria ter com o resultado.

Mas depois as coisas corriam mal. Não usufruía daquilo que fazia; mas também não me sentia realizada com os resultados. Hipotecava a minha realização no momento em que esta dependia de um resultado que ainda nem sabia se vinha, quando vinha e como vinha.

Um exemplo prático: escrever artigos para o blog.

Trabalho com blogs diariamente e responsabilizei-me por escrever artigos de forma assídua neste meu blog pessoal. Muitas vezes dou por mim a escrever os artigos com expectativa nas reações dos leitores, esperando que essas mesmas reações me deem a satisfação que procuro.

E o que acontece? Mesmo quando tenho feedback, nunca é suficiente.

Agora quando escrevo artigos pelo prazer de os escrever, quando me sinto realizada por cada palavra que digito, quando escrevo com todo o amor, as coisas fluem de forma bastante diferente.

Neste caso, independentemente dos feedbacks, das visualizações, a satisfação continua lá.

Claro que a escrita dos artigos têm algum propósito. Não escrevo por escrever. Quero partilhar aquilo que verdadeiramente sinto e penso para retirar todas as máscaras com que me fui identificando ao longo dos anos.

Objetivos e foco é diferente de expectativa ou apego aos resultados. Fazer algo com foco num objetivo não é a mesma coisa de criar expectativas num resultado.

Levantar-me cedo com o objetivo de fazer daquele dia o melhor dia da minha vida, não é a mesma coisa que criar a expectativa que o que vai acontecer me traga satisfação, plenitude e bem-estar.

Obrigado por este dia maravilhoso.

Até amanhã!

Ângela Barnabé

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