“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.”
Charles Chaplin
Estes dias ando com o “medo” na mente. Ou melhor, ando a pensar de que forma o medo tem afetado a minha vida.
Após uma conversa com o António apercebi-me que uma grande maioria das vezes não fiz (nem faço) as coisas não porque não quero, mas sim porque tenho medo.
Não tenho medo da tarefa ou do que vou fazer; tenho medo do que poderá acontecer.
Começo a pensar nos passos que tenho que dar, no que pode correr mal e esqueço-me das únicas coisas que tenho que fazer: pôr ação e confiar na vida.
Achava que eram só coisas “grandes” que eu boicotava com o meu medo; mas olhando melhor consigo ver que pequenos atos, que à partida deviam ser feitos sem pensar duas vezes, também são problemas.
No fundo, tal como referi ao longos destas reflexões, o meu maior problema é a falta de confiança.
E como crio essa confiança? Fazendo, arriscando… E se cair por falta de confiança, levanto-me, sacudo-me e rio-me, pois a vida é uma festa!
Ângela Barnabé