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Ah, o controlo. O meu grande amigo controlo.

Aquele que eu achava que me ia proporcionar a vida que eu queria. Sim, porque como é que eu podia ter a vida de sonho se não fosse eu a trazê-la até mim?

Mas então aconteceu o grande descontrolo.

As coisas não corriam como esperado, a vida não me dava aquilo que eu queria, quando queria e como queria.

Então vinha a vítima. A coitadinha de mim…

Hoje, olho para trás e consigo rir-me da forma como tratava a vida. Achava que as coisas vinham de mim, que era eu que fazia tudo acontecer, que fazia o meu mundo girar.

Claro que hoje sei que tenho que fazer a minha parte: sonhar, pôr ação e largar. Mas na altura a minha área de ação estendia-se até mesmo onde eu não conseguia ver (rsrsrs).

Quando vou a um restaurante, olho para o menu, peço o que quero e aguardo que o prato chegue até à minha mesa, através da pessoa responsável por isso.

Não vou até à cozinha dizer ao cozinheiro como fazer o seu trabalho não é?

Então porque não faço isso no dia-a-dia?

Expando a minha mente para todas as possibilidades existentes neste planeta maravilhoso; escolho para mim aquilo que mais me apaixona; ponho ação; e aguardo que a vida se encarregue de me entregar essa “encomenda”.

Quando vem? Quando estiver preparada.

Como vem? Da melhor maneira possível.

E quando não chega? Ou falhei a pedir (não confiei o suficiente e cortei o fluxo); ou não é algo que é realmente bom para mim; ou então ainda não chegou o momento certo.

Olhando para trás vejo todas as coisas que eu queria. Hoje tenho algumas delas; outras já não faria sentido tê-las.

Tudo tem uma ordem perfeita para acontecer. Podemos acreditar nisso e viver a vida de uma forma plena; ou podemos não acreditar e viver no (des)controlo.

Obrigado por este dia rodeado de bênçãos.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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