Não me lembro de ter tomado a decisão de deixar de viver e passar a sobreviver apenas, mas a verdade é que isso aconteceu.
Durante algum tempo convenci-me que aquilo que eu fazia por mim era suficiente, que aquele marasmo em que eu vivia era satisfatório.
Mas nunca foi. A vida é para ser vivida e quanto mais me fechava a ela, mais motivos me eram apresentados para que eu me abrisse.
A ansiedade e medo que eu sempre sentia eram grandes provas de que a minha postura não era a melhor.
Tinha medo de viver, de sentir, de lidar com situações, emoções e pessoas.
Nos últimos dias tenho estado atenta a essa minha tendência de fugir.
Desde que decidi mudar a minha postura em relação à vida que me surpreendo com os seus milagres e com o seu processo.
Não há que ter medo. Tenho apenas que confiar e na hora em que sentir vontade de recuar tenho que dar um passo em frente para as oportunidades que me esperam.
É uma questão de escolha, de decisão.
Posso escolher transportar o que sempre senti (medo, ansiedade, dúvida…) para o momento presente e continuar a perpetuar o sofrimento que sentia.
Ou posso decidir neste momento, escolher de acordo com uma mente mais expandida e criar a realidade que realmente desejo.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Raquel Pedrotti on Unsplash