
Já escrevi imensas vezes sobre a minha responsabilidade no mundo que me rodeia e não é novidade que para que o mundo seja um lugar melhor eu tenho que ser alguém melhor.
Eu sou, assim como todas as pessoas deste planeta, uma personagem da história, da jornada de evolução da humanidade e como tal desempenho um papel importante nessa mesma jornada.
Cada vez que eu escolho estar bem, cada vez que eu me foco no meu crescimento, estou a ser um contributo para a criação de bem-estar no mundo.
Mas, cada vez que escolho estar mal, aí estou a contribuir para criar cada vez mais mal-estar.
Muitas vezes oiço dizer que não é bem assim; não é bem uma questão de escolha. Oiço falar dos outros, da situação profissional e familiar como obstáculos para a mudança.
Mas eu sei que é assim, ou pelo menos que na minha vida as coisas resultaram assim.
Tenho plena consciência que umas vezes eu escolho responsabilizar-me, que sigo sugestões e que não deixo que as aparências me iludam; escolho estar bem.
Outras escolho reclamar, responsabilizar os outros e quero ter razão; escolho estar mal.
Basta observar com um pouco de atenção até que ponto aquilo que estou a sentir está ou não está a influenciar aquilo que eu estou a viver.
Perguntar-me até que ponto aquilo que me está a ser apresentado não é um reflexo de mim, ou melhor, um reflexo de um medo, de uma crença ou de algo que eu realmente estou a procurar.
Nos momentos em que as coisas acontecem posso escolher como agir. Posso escolher fazer do que acontece o melhor que me podia acontecer ou pelo contrário fazer uma “tempestade num copo de água” e transformar isso numa crise.
Algo que eu me pergunto diariamente é: Qual é o mundo que eu escolho criar?
Quero ter razão? Ou quero ser feliz?
Quero entregar-me à mudança ou quero continuar agarrada àquilo que me faz mal?
Escolho responsabilizar-me pelo mundo em que vivo?
Grata por este dia repleto de escolhas,
Ângela Barnabé