Hoje estava a alimentar as galinhas da Casa Escola António Shiva e colhi um pouco de erva para que elas viessem comer da minha mão.
Umas galinhas, as mais ousadas e confiantes, vieram comer e escolheram o que queriam. As outras, desconfiadas e medrosas, tiveram que comer o que foi caindo e que eu fui mandando para perto delas.
No final, uma que era medrosa aproximou-se e finalmente veio comer da minha mão.
Apesar de isto ser um acontecimento aparentemente sem importância, fez-me refletir um pouco sobre a vida e como eu me comporto em relação a ela.
Quando confio e me entrego ao fluxo, dirijo-me à “mão” que me dá tudo aquilo que eu preciso e tenho a oportunidade de usufruir tudo aquilo que tenho à disposição.
Agora quando tenho medo e hesito em dirigir-me àquilo que bom que a vida tem para mim, limito-me a uma pequena parte daquilo que me é dado, ficando sempre rodeada pelo medo.
Mas mesmo nesses momentos nada me falta.
Onde é que eu pretendo chegar?
Que muitas vezes dando mais um passo, largando aquilo que me é conhecido tenho acesso a muito mais do que poderia imaginar.
Aliás muitas vezes (ou melhor sempre) a vida começa quando dou aquele passo em direção ao desconhecido.
As coisas estão lá à minha espera. Basta dar um passo em frente e confiar.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Gostei, excelente reflexão!
Obrigado Lúcia!