Hoje resolvi fazer arroz doce. Sempre gostei muito de o comer, mas nunca o soube fazer. Como tal, pesquisei na Internet, encontrei uma receita a meu gosto e pus mãos à obra.
Ainda não o comi, pois vai ser a sobremesa de hoje, mas mesmo assim pude digerir algumas reflexões.
Hoje pensei nas minhas limitações.
Achava que não era capaz de fazer arroz doce. Não porque me foi dito que não era capaz, mas porque eu assumi isso como uma limitação na minha vida. Ainda que me tivessem dito que não era capaz, tinha sido eu a responsável por acreditar.
Quem tem impedido que eu viva a minha vida ao máximo sou eu. Quem me limita sou eu. Com os meus medos, preconceitos; com as desculpas e justificações; com a tentativa de responsabilizar os outros por aquilo que acontece comigo.
Fiz o arroz doce. Já sei algumas coisas que posso melhorar. Agora a próxima vez que o fizer, vou ter em conta a experiência adquirida hoje. Só tenho espaço para melhorar porque já experimentei e passei pela experiência.
E se corresse mal? E se ficasse intragável? A próxima vez fazia de uma forma diferente com base na experiência de hoje.
Como posso viver a vida ao máximo? Como me posso libertar das minhas limitações?
Em primeiro lugar, tomar consciência daquilo que quero mudar, neste caso achar que não sei fazer arroz doce. Depois procurar uma solução: se não sei fazer, tenho que aprender. Pôr ação é o próximo passo: procurar uma receita e pôr mãos à obra. “Por último”, após vivenciar uma nova experiência, decidir se corresponde mais à realidade que desejo, neste caso provar o belo do arroz doce.
Se não estiver satisfeita, repetir o processo até atingir o ponto desejado.
Ângela Barnabé
Deixo-vos aqui o link da receita do arroz doce. Experimentem!