Quando iniciei o meu processo de mudança há 8 anos atrás pensei que ia chegar uma altura da minha vida em que toda a transformação ficava concluída e que eu iria poder aproveitar o resultado de toda a minha caminhada.
Era mais ou menos como trabalhar toda a vida para depois aproveitar a reforma; a busca pela estabilidade estava ainda a funcionar dentro da minha mente.
Aos poucos fui percebendo que à medida que ia identificando conceitos limitantes e os substituía por algo mais saudável, continuavam a surgir mais coisas para mudar. Isso ia contra aquilo que eu tinha planeado! A minha ideia era que as situações para trabalhar diminuíssem e não o contrário.
Aí “caiu-me” a ficha. A mudança não é um processo que estagna, tal como o nome indica. É algo sempre em movimento.
Quanto mais evoluo e mais expando a consciência, mais aspetos limitantes são trazidos à minha atenção, pois aquilo que está escondido vem à luz e permite que eu veja aquilo que ainda preciso melhorar.
O que é realmente importante em tudo, e neste caso, no processo de mudança não é o resultado do caminho, mas os passos que dou todos os dias.
Tem sido uma caminhada bastante produtiva e cada vez mais me sinto em sintonia com a vida. Cá estarei para partilhar o que vou vivendo e aprendendo!
Ângela Barnabé