Lembro-me de uma vez, quando estava a arrumar e organizar o sótão, em que afirmei com toda a convicção que um aspirador ia cair em cima de mim e a verdade é que levei com um aspirador na cabeça.
Assim como este episódio tenho muitos outros e isso fez-me pensar no que eu realmente me foco.
O foco funciona como uma linha a seguir enquanto navego pelos acontecimentos do dia-a-dia e ajuda-me a não me perder quando tudo parece uma confusão. Devia ser usado para criar o que quero, e é isso que acontece. O problema é aquilo que eu quero.
Treinei a minha mente para pensar no pior que podia acontecer, ou seja, para me focar no pior e através disso criar o cenário que tinha visualizado na minha mente.
A energia do medo é algo bastante forte e quando eu me deixo levar por isso, consigo sentir de uma forma bastante real a situação que mais temo e é claro que isso se vai materializar.
A vida não quer o meu mal e por isso ajuda-me a sair desses momentos de medo, senão a minha vida ia ser um grande pesadelo.
Mas porque é que eu não vibro sempre de forma intensa com os meus sonhos e os meus verdadeiros objetivos?
Perguntei-me isto e cheguei à conclusão que não interessa encontrar a resposta.
Sei qual é o problema (falta de foco nos meus sonhos e objetivos); sei qual é a solução (ter sonhos e objetivos e focar-me neles) e tenho que pôr ação.
No início foi mais difícil porque me foquei na procura da resposta e não no por ação na solução, mas hoje sei que tudo é um treino e que é muito mais fácil para mim neste momento focar-me nos meus maiores sonhos.
Obrigado por este dia maravilhoso.
Até amanhã!
Ângela Barnabé