
Posso levantar-me cedo, fazer uma pequena meditação e um agradecimento achando que isso me vai trazer benefício, mas o que realmente conta é o que me leva a ter essas ações.
Já acordei cedo e pratiquei um ritual para otimizar o meu dia e andei em resistência e tudo parecia correr mal. Já acordei pura e simplesmente, iniciando de seguida o meu dia e tudo fluiu de uma forma perfeita.
Qual era o motivo por detrás desse ritual? No fundo, queria que isso me trouxesse bem-estar quando, o bem-estar não depende de nada, para além da minha escolha.
Mas e ao longo do dia? Será que as minhas intenções contam?
Se faço algo para agradar será que essa ação me traz benefício?
Se faço algo para fugir a determinada situação, será que consigo verdadeiramente resolver o que me incomoda?
Já fiz atos muito “bons” que resultaram em grandes complicações. Esses mesmos atos foram feitos por outras pessoas e elas tiveram resultados magníficos.
Nunca é o que faço e a forma como faço que dita o resultado final; a intenção por detrás daquilo que faço é que define aquilo que vou receber.
É como construir uma casa. Posso usar os melhores materiais e os melhores métodos, mas se as fundações da casa e a localização da construção não forem bem pensadas, nunca essa casa terá uma base segura.
Aquilo em que ação é baseada, a intenção, é onde todos os resultados vão ficar assentes.
Se pensarmos no medo e na insegurança como base para qualquer construção, podemos ver como será o desenvolvimento da obra ao longo do tempo.
Mas se assentarmos essa mesma obra em amor e confiança teremos uma casa segura e bem agradável, a partir da qual poderemos fundar muitos outros projetos.
Obrigado por este dia!
Até amanhã!
Ângela Barnabé