Já escrevi muitas vezes sobre acreditar na sorte ou azar e sobre o como eu não me achava uma pessoa sortuda.
Apesar de saber que a sorte ou azar são apenas conceitos baseados na ignorância, é muito arrogante da minha parte achar que não era sortuda.
No fundo, eu achava que era dado tudo aos outros e que a mim nada me era dado.
Mas o que é que eu fazia para que as coisas acontecessem na minha vida? O que é que eu semeava no meu dia-a-dia para mais tarde colher?
Vivia a vida com indiferença, deixava que as coisas passassem ao lado sem tomar decisões, sem seguir os meus sonhos. Se calhar nem mesmo sonhar eu sonhava.
Como é que me podiam ser apresentadas oportunidades, se eu me fechava a tudo o que era novo e fora da minha zona de conforto? Como é que eu podia ter a satisfação de viver se me fechava ao mundo?
Hoje sei que quanto mais semeio mais colho. Se semear satisfação, realização, gratidão, irei colher isso e terei ainda mais motivos para semear.
Mas se eu escolher viver no medo, na culpa e na ansiedade (como fiz no passado), posso ter a certeza que a colheita será disso mesmo.
A minha vida está nas minhas mãos. Só eu tenho o poder de decidir, de criar e de transformar cada segundo da minha existência num paraíso e em algo que vale a pena viver.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Justin Casey on Unsplash