Quando comecei a abrir a minha mente para uma nova consciência, perguntava-me quanto tempo ia demorar até atingir as metas que tinha definido, seja a nível emocional, profissional ou financeiro.
Apeguei-me a alguns resultados, achando que se eu tinha como objetivo num dado momento, seria aquilo que eu teria que seguir para sempre.
As coisas começavam a mudar; a minha visão aumentava à medida que a minha consciência expandia. Alguns objetivos deixaram de fazer sentido e outros bem diferentes surgiram.
O medo por vezes tornava-se um obstáculo, em vez de um trampolim e algumas ideias não passaram disso, de ideias. A autossabotagem também fez parte deste trajeto, com as suas companheiras dúvida e insegurança.
Aprendi imensas coisas, não na teoria mas sim na prática. Através da tentativa fui aperfeiçoando aquilo que funcionava e abandonava aquilo que não fazia sentido.
Caí e levantei-me; flui e resisti.
Se me arrependo de alguma coisa? Talvez lamente as coisas que não fiz, mas mesmo assim pude aprender alguma lição.
Quanto tempo demorou para que eu fosse o que sou hoje?
Demorou o tempo necessário a que eu confiasse; a que eu permitisse que as coisas acontecessem. Demorou o tempo de eu perceber que determinada forma de pensar não fazia sentido.
Demorou muito e não demorou nada. Porque quando realmente vivemos o tempo não interessa.
O “atraso” que pode ter havido foi devido à indecisão, àquele período em que eu hesitei dar o primeiro passo; porque depois de ter dado balanço, nunca mais parou de evoluir.
Porque mesmo que à superfície pareça tudo parado, nada está quieto, tudo se move a uma velocidade louca.
Não interessa o tempo que demora; interessa o tempo que eu preciso para me abster do tempo e saber que estou no sítio certo, na hora certa, a fazer a coisa certa!
Obrigado por este dia!
Até amanhã!
Ângela Barnabé