Olhando para mim mesma, eu sempre me vi como uma pessoa limitada. Carregava comigo diversos aspetos que tinham que ser trabalhados, mas considerava que não havia forma de os libertar.
Sentia-me presa, como se a vida me tivesse dado características e eu não tinha opção de escolher algo diferente. Mas a verdade é que era eu que me escolhia ver dessa maneira.
Existem coisas que são mais “complicadas” para mim (devido à minha insegurança, talvez), mas isso não deve ser um dado adquirido, nem ser considerado para sempre uma limitação.
À medida que vou expandindo a minha consciência, vou, aos poucos, libertando aspetos que durante muito tempo me incomodaram.
Mas essa mudança ocorre de forma natural e fluída e apenas acontece quando eu largo e deixo que as coisas aconteçam.
Quando dou por mim aquilo que era um “bicho de sete cabeças” passa a ser a coisa mais simples do mundo.
Eu mudo a minha postura e permito a mudança e as coisas mudam. É tão simples quanto isso.
Quando eu assumo uma imagem de mim mesma que nela carrega todas as características que eu não gosto em mim e assumo isso como algo permanente impeço que a mudança aconteça.
Quem define as minhas limitações sou eu…
Neste momento existe em mim uma pessoa segura e uma pessoa insegura. Existe uma pessoa cheia de amor e alguém carente. Existe uma pessoa cheia de sonhos e de alegria pela vida e uma indiferente.
Qual é que eu escolho?
Obrigado!
Ângela Barnabé