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agradar

Um dos meus grandes problemas sempre foi fazer as coisas para agradar. A necessidade de querer que os outros gostassem de mim levou-me muitas vezes a fazer as coisas de modo a cair nas boas graças dos que me rodeavam.

Eu pensava que estava a fazer bem, porque assim era útil para as pessoas e recebia o amor delas. Pensava que por fazer bem aos outros eles iriam fazê-lo a mim e ficaria tudo bem para sempre.

Mas, como é óbvio, as coisas não correram bem assim.

Primeiro: se alguém gostava de mim por aquilo que eu fazia e não por aquilo que eu era, esse sentimento não era genuíno. Portanto, todo o amor que eu pensava ir buscar do fazer para agradar nunca podia existir.

Depois, eu apenas fazia as coisas com foco no que poderia receber e todas as minhas ações eram baseadas na baixa-autoestima e na falta de confiança na vida.

Quanto mais fazia para agradar pior me sentia, menos vontade tinha de fazer as coisas e mais alimentava uma ilusão.

Desde que tomei consciência disto tem sido um grande treino para distinguir quando faço as coisas porque eu gosto de as fazer e porque é aquilo que eu tenho vontade e quando as faço porque quero agradar ou ficar bem vista.

É bom fazer as coisas com amor e ver os outros bem. Mas quando o bem-estar dos outros passa por uma anulação da minha parte e do fazer algo à espera de uma coisa em troca, alguma coisa não está bem e há que mudar o motivo por detrás das ações.

É preciso mudar os conceitos em relação à vida e construir uma boa autoestima. Assim poderei assegurar que tudo aquilo que eu faço é com amor e boa-vontade.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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