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responsabilidade
Que conceito à partida tão estranho, não é?

Sempre me foi incutido que a responsabilidade estava associada a uma prisão.  Quando me falavam em assumir responsabilidade no meu trabalho, na minha vida, eu associava sempre à perda de liberdade.

Com o avançar do meu processo de melhoria de visão (ou seja, à medida que fico mais consciente), fui mudando o meu conceito de responsabilidade.

Imaginemos que a responsabilidade da minha vida está nas tuas mãos. Se eu não estiver satisfeita com a forma como a minha vida está a fluir, não posso fazer nada pois és tu quem estás a decidir como a minha vida se desenrola, certo?

Com o passar do tempo, fui passando o comando da minha vida a outras pessoas. Deixei que o que elas fazem decidisse como eu me sentia. Deixei que as condições meteorológicas definissem o meu estado de humor. Culpei os outros da forma como eu me comportei e das decisões que fui tomando.

Então, cheguei a um ponto em que a responsabilidade da minha vida estava nos outros. E eu não era livre. Não porque os outros me prendiam, mas sim porque eu me tinha desresponsabilizado.

Quando comecei a abordar a minha vida de uma outra forma, tive que assumir novamente o comando da minha vida. Como é que eu podia mudar a minha forma de lidar com as emoções se eu dizia para mim que eram os outros que as causavam? Como podia melhorar a minha visão se achava que a miopia tinha caído do céu?

A responsabilidade é liberdade. É criar aquilo que realmente quero e usufruir da vida a plenos pulmões.

A vida é uma viagem. Só posso escolher o seu rumo, se decidir conduzir até lá.

Ângela Barnabé

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